A sequência de Toy Story veio exatamente quatros anos depois do primeiro, em 1999. E mais uma
vez a Pixar em parceira com a Disney trouxe a aventura dos brinquedos falantes.
Com a direção de John Lasseter, o filme conseguiu ter um grande sucesso, sendo
até mesmo considerado por muitos como superior ao original. O elenco é
praticamente o mesmo, salvo os personagens novos que são incluídos na nova
trama. As vozes principais são de Tom Hanks, Tim Allen, Joan
Cusack e Kelsey Grammer.
Sinopse: Enquanto Andy está no acampamento de férias, um
ganancioso colecionador de brinquedos rapta Woody. Antes que se possa dizer “ao
infinito e ao além”, Buzz Lightyear, o Sr. Cabeça de Batata, o Porquinho, Rex e
Slinky entram em ação numa missão de resgate.
Toy Story 2 veio com um diferencial bacana que além de
continuar no clima de diversão, há um toque mais dramático quando Woody conhece
a vaqueira Jessie o cavalo Bala no Alvo e o Mineiro, que também estavam nas
mãos do colecionador. Os novos companheiros de Woody dizem por sua vez, que seu
dono Andy, não irá passar o resto da vida brincando com seus bonecos, e que chegará
um dia onde ele irá abandoná-los. Woody também descobre que ele é um tipo raro
de boneco de uma série de televisão antiga, e que seria vendido junto com seus
novos companheiros a um museu no Japão. Assim, Woody se depara com um grande
dilema, entre se separar de seu dono ou viver mais tempo com ele, até que este
cresça e se torne um adulto.
A narrativa do filme é mesclada com duas situações, a de
Woody já mencionada, e a missão de resgate para ele, sendo liderada por Buzz.
Mas no meio da missão ocorrem diversas situações, em que uma delas, Buzz acaba
se perdendo, e outro Buzz ficaria substituindo. O que eu achei engraçado nisso,
é que o Buzz infiltrado age da mesma forma que o verdadeiro agia no primeiro
filme, ou seja, ele não sabia que era um brinquedo. Suas falas eram de um
comandante espacial, acreditando que estava numa missão contra monstros, onde
em alguns momentos ele fica na defensiva e a qualquer perigo, ele iria se
defender, usando o que? Um raiozinho de luz! O Buzz de Andy ainda chega a dizer:
“ah, e pensar que antes eu fazia isso.”
Quando as histórias se cruzam, há um conflito de consciência
e de amizade entre os brinquedos. Mas, o que nos surpreende é que Jessie havia
sido abandonada e que no fundo ela queria receber o amor de uma criança.
Entretanto, era de se esperar que um dos companheiros de Jessie que por nunca
ninguém ter abrido sua caixa, assim não recebendo o carinho de uma criança, se
opõe a Woody e Jessie, quando estes concordam em voltar para brincar uma
criança, no caso aqui se tratava de Andy.
Levando para o lado técnico, Toy Story 2 sim, supera o original. Porém, quando levamos em conta
o seu conteúdo na essência, de certa forma ele consegue se igualar. Isso é
importante, por que não é com todos os filmes que isso acontece, e de fato, a
franquia Toy Story é
surpreendentemente boa em quase todos os aspectos! Mas, particularmente eu
considero o original ainda melhor, pelos seguintes motivos: 1- Por ter sido o
primeiro filme de animação feito com computação gráfica; 2- Pela grande
novidade que foi apresentada; 3- O tema sobre dividir o amor que recebemos e 4-
Por ser tão divertido do inicio ao fim (aliás, isso se vê em todos os filmes do
Toy Story).
A força maior do filme é quando nos deparamos com a
questão: que importância têm os brinquedos? Até quando eles serão úteis? Isso
força a narrativa do filme a ser bem mais pesada, onde os sentimentos dos
brinquedos ganham destaque. De modo geral, o filme nos faz refletir sobre a
importância de estar com quem amamos, e se torna claro que isso não iria durar
para sempre. Mas, há escolhas a se fazer, e não se deixar levar apenas pela
mágoa. O caso de Woody e seus amigos, eles percebem que Andy um dia irá deixa-los,
mas também sabem que outra criança os estará esperando.
NOTA: 10/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
Não sou grande fã de animação, mas gostei bastante do primeiro.
ResponderExcluirOs personagens são carismáticos e as sequências de aventura divertidas.
Abraço
Recomendo os três filmes, são impecáveis.
Excluireu gostei tb, mas não vi o terceiro nem vou ver. beijos, pedrita
ResponderExcluirCadê a resenha do terceiro?
ResponderExcluirEstá quase pronta. Será publicada hoje ou amanhã. ;)
ExcluirEstá aqui Anônimo, resenha do terceiro filme: https://consideracoessobrefilmes.blogspot.com.br/2018/01/toy-story-3.html
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