Mostrando postagens com marcador Faroeste. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Faroeste. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 15 de julho de 2025

JUSTICEIRO IMPLACÁVEL (1975)

Lançado em 1975, Justiceiro Implacável (Rooster Cogburn) é um faroeste clássico que une duas lendas do cinema: John Wayne, reprisando seu papel como o xerife durão e beberrão Rooster Cogburn (personagem consagrado no filme Bravura Indômita, de 1969), e Katharine Hepburn, como a determinada missionária Eula Goodnight. A química entre os dois protagonistas é o grande trunfo desta aventura que mistura ação, humor e moralidade no Velho Oeste.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ

 


Vencedor de quatro Oscars, incluindo Melhor Filme, Onde os Fracos Não Têm Vez é uma obra-prima dos irmãos Joel e Ethan Coen. Baseado no romance de Cormac McCarthy, o filme é uma reflexão brutal sobre a violência, a moralidade e o acaso. Ambientado no oeste texano da década de 1980, o longa se destaca por seu estilo desolador, atuações marcantes e narrativa implacável.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

SPIRIT - O CORCEL INDOMÁVEL

 

Lançado em 2002 pela DreamWorks Animation, Spirit: O Corcel Indomável é uma animação que narra a jornada de um cavalo selvagem no Velho Oeste, lutando por sua liberdade em meio à expansão humana e aos desafios impostos pela natureza. O filme se destaca por adotar uma perspectiva incomum: a maior parte da narrativa é contada pelo próprio Spirit (com narração de Matt Damon, na versão original), mas suas emoções e pensamentos são transmitidos, em grande parte, através de expressões e ações, respeitando a essência não verbal dos cavalos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

SERRA PELADA

 

Serra Pelada é um filme brasileiro do gênero drama lançado em 2013. Dirigido por Heitor Dhalia e estrelado por Juliano Cazarré, Júlio Andrade, Sophie Charlotte, Wagner Moura e Matheus Nachtergaele. As locações do filme foram feitas em Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo. 

terça-feira, 13 de abril de 2021

MATAR OU MORRER (1952)

 

Matar ou Morrer é um clássico de faroeste lançado em 1952, dirigido por Fred Zinnemann. É considerado um dos maiores clássicos de western e traz um dos grande heróis do gênero: o xerife Will Kane, interpretado por Gary Cooper. O filme venceu 3 Oscar: Melhor Ator (Gary Cooper), Melhor Edição e Melhor Canção. 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

RÁPIDA E MORTAL


Rápida e Mortal, título original The Quick and the Dead é um faroeste dirigido por Sam Raimi lançado em 1995. Estrelado por Sharon Stone, Gene Hackman, Russell Crowe e Leonardo DiCaprio. Esse é até então, o único filme de faroeste dirigido por Sam Raimi. 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

BACURAU


Num futuro próximo, Bacurau, uma pequena cidade brasileira no oeste de Pernambuco lamenta a perda de sua matriarca, Carmelita, que viveu até os 94 anos. Dias depois, seus habitantes percebem que sua comunidade desapareceu da maioria dos mapas, e coisas intrigantes passam a acontecer. Essa é a história de Bacurau, um filme brasileiro de 2019 escrito e dirigido pela dupla Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. O filme é estrelado por Sônia Braga, Udo Kier, Bárbara Colen, Thomás Aquino e Silvero Pereira. 

sábado, 13 de janeiro de 2018

O REGRESSO (2015)


O filme O Regresso é baseado na obra homônima de Michael Punke, que por sua vez foi inspirado na história real de Hugh Glass. Dirigido por Alejandro González Iñárritu, e é estrelado por Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Domhnall Gleeson e Will Poulter. Este filme foi lançado em 2015 e foi indicado a 12 Oscar, no qual venceu 3 categorias: Melhor Diretor, Melhor Ator (DiCaprio) e Melhor Fotagrafia.

Sinopse: 1822. Hugn Glass (Leonardo DiCaprio) parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, ele fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald (Tom Hardy) que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança.

O filme começa com um grupo de caçadores no oeste americano, onde seus integrantes lutavam pelo sustento. Por ser baseado na época do século XIX, não vemos por ali meios adequados de cuidar de alguém ferido, e falando nisso, tenho que elogiar a melhor cena do filme: o ataque do urso. Essa cena foi tão realista que fica quase impossível Glass ter conseguido sobreviver, um ataque desses que o filme mostra de uma forma impecável mataria qualquer ser humano, apenas por ver a forma como o animal ataca. Mas, na história real de Glass, ele sobrevive de alguma forma, mesmo sem os devidos tratamentos necessários.

O filme traz o tema da vingança que nutre o coração do protagonista, após um de seus aliados o trair, chegando até mesmo a matar o seu filho e abandoná-lo para morrer. Parece muito que o instinto de sobrevivência de Glass foi o que talvez o tenha salvado a sua vida. E o desenvolvimento do filme irá mostrar a jornada do protagonista atrás daquele que o traiu. Podemos dividir o filme em três partes: o começo de uma caça até o ataque do urso; a jornada de Glass em busca de vingança e o reencontro com John que se segue na luta entre os dois.

Na primeira parte, podemos notar um breve desenvolvimento de alguns personagens, caçando na floresta e enfrentando territórios inimigos. Até que Glass fica sozinho em um local, onde um urso pula pra cima dele, na sequência que conforme já mencionei é a mais alucinante do filme. A luta é brutal e Glass não tem a menor chance, devido a força, o tamanho e o peso do urso, que também é dotado de armas mortais, como dentes e garras. É interessante notar que o protagonista consegue acertar um tiro no urso mesmo estando completamente rasgado. Leonardo DiCaprio segura essa cena de uma forma impressionante, aliás, ele leva o filme todo nas costas!

No segundo ato do filme, Glass após tentar todos os meios possíveis para estancar seus ferimentos, ele inicia uma longa caminhada rumo à sua aldeia. Essa parte do filme é muito cansativa, de fato. Mas, parecia necessário, já que a distância percorrida era longa, e ele não apenas estaria caminhando e parando para comer e dormir. Além de se proteger do frio, ele também se depara com caçadores inimigos, que querem o couro dele, isso até serve para aliviar o espectador, pois acontece justamente na parte cansativa. E claro que acabou obtendo um bom resultado. Além disso, o clima dramático do protagonista não perde o ritmo, mesmo estando em territórios desconhecidos, ele faz de tudo para não morrer. Um baita de um sobrevivente!

Na terceira e última parte, Glass consegue chegar ao seu destino surpreendendo alguns de seus amigos que achavam que ele estava morto. E no clímax, era a hora de acertar as contas com John, o traidor. Mesmo sendo um filme bem longo, vale a pena esperar por estes momentos finais, onde o alcance de maior sucesso do filme ganha espaço. Pois a narrativa é bem feita, não erra quase nada do inicio ao fim. A fotografia, conforme já mencionada, venceu o Oscar da categoria, e muito bem merecida.

O Regresso pode até não agradar quem não tem muita paciência, devido as suas partes lentas e cansativas, mas vale a pena assistir a essa obra. E por saber que o caso de Glass foi real, imaginamos como ele conseguiu sobreviver a um ataque feroz de um urso. Realmente, é um filme digno de ser visto, não apenas pelas ótimas atuações, fotografia e direção, mas também por ser uma boa adaptação de uma história verídica. 

NOTA: 8/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

DJANGO LIVRE


Muitas vezes ficamos com preguiça de assistir um filme de 2 horas e 45 minutos. Achamos que iremos dormir na maior parte do tempo. De fato, existem sim muitos filmes longos que se torna chato, a grande duração fica sendo desnecessária. Por outro lado, existem outros que prende a atenção de uma forma que você não se dá conta do tempo passando. Pra citar um de muitos exemplos que tenho, vamos falar de um dos melhores, em minha opinião, filmes de faroeste que já assisti até o momento: Django Livre. Além de ter a grande e impecável direção de Quentin Tarantino, o filme conta com um elenco cheio de grandes estrelas, tais como: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington e Samuel L. Jackson. 

Atenção: spoilers.

Lançado em 2013 no Brasil, o filme irá focar-se na vida de Django (Jamie Foxx), um escravo que tem sua vida completamente mudada quando ele é comprado pelo Dr. King Schultz (Christoph Waltz), um alemão caçador de recompensas que se esconde através de disfarces. Sua compra pelo escravo Django é feita em especial para este ajuda-lo a identificar os próximos alvos do mercenário, em troca, Django ganhará sua liberdade. E após conseguir a liberdade, Django se torna parceiro de Schultz, e obtém um grande talento como pistoleiro, e assim eles partem para resgatar a esposa de Django, Broomhida (Kerry Washington), que está sob o domínio do perverso Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).

Ao longo do filme, vemos um ambiente típico dos faroestes, mas dessa vez se mistura com lendas alemãs. Muito sangue é jorrado quando o clímax tem início. Quentin Tarantino é mestre em criar interessantes diálogos que contribuem com o roteiro e na atuação dos personagens. Django carrega consigo a dor de ter perdido sua esposa quando eles foram vendidos como escravo, e Schultz apesar de ser um caçador de recompensas é um bom homem que não guarda preconceito com as pessoas de cor, algo que é bem comum neste filme. Os negros não são aceitos, e quando veem um livre como Django, vestido e andando a cavalo como um verdadeiro pistoleiro, as pessoas se sentem incomodadas utilizando palavras com tom pejorativo, que são comumente usadas para as pessoas de cor: os crioulos.

Nesse aspecto em que chama atenção para o racismo, o filme traz um personagem que vai além dos limites e ao mesmo tempo chega a ser cômico. Um dos escravos de Calvin, chamado Stephen, interpretado por Samuel L. Jackson, é quem comanda os outros escravos de seu dono e age a todo o momento como se não fosse escravo, ele chega até mesmo a maltratar os negros, toda hora chamando-os de crioulos, e posteriormente é ele quem estraga o plano de Django e Schultz em tentar resgatar Broomhida. Nesse aspecto, Sthepen se torna o personagem mais cruel de todo o filme, e isso mesmo ele sendo escravo e acima de tudo negro, um crioulo como qualquer outro. É um preconceito tão hipócrita que como eu disse, chega a ser cômico, em especial quando a ficha dele cai, e a única saída do indivíduo é tentar dá uma de vítima!

Mas esquisitices a parte, Samuel L. Jackson é um ator brilhante, e esse seu papel em Django Livre rouba a cena. Admiro muito esse cara e todos os papéis que ele já fez, assim como DiCaprio e os demais do elenco. Como já dito, o elenco é muito forte e cheio de talento e isso é um dos melhores aspectos do filme. Além disso, o longa tem muita ação e tiroteios, e que trás também um clima de tensão, pois os protagonistas carregam um segredo que não pode ser descoberto muito cedo pelo vilão. E mesmo ambientado numa época cheia de racismo, o protagonista sai vitorioso por que se mostra como um verdadeiro guerreiro.

Django Livre é longo, mas em nenhum momento achei cansativo, e quando o assisti, não percebi o tempo passar de tão focado que estava na história. Como mencionado no inicio, pra mim é um dos melhores faroestes que já vi, e mesmo já conhecendo a história e tudo que nela ocorre, assistirei quantas vezes for necessário, pois o que mais me admira é a maneira como é feita o desenvolvimento e as grandes interpretações do elenco magistral. 

NOTA: 10/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

terça-feira, 18 de julho de 2017

BRAVURA INDÔMITA (2010)



Bravura Indômita é um filme de 2010, dirigido por Joel e Ethan Coen, os irmãos Coen. O filme é um remake de outro longa-metragem de mesmo nome, que foi lançado em 1969, é baseado em um romance de Charles Portis. Neste novo filme, os irmãos Coen fizeram uma adaptação um pouco diferente do filme original, mas com história idêntica. Nesse filme, contamos em seu elenco a atriz mirim Hailee Steinfeld como Mattie Ross (que fazia sua estreia no cinema) e Jeff Bridges, como Marechal Reuben J. "Rooster" Cogburn, juntamente com Matt Damon, Josh Brolin e Barry Pepper. Ao contrário do original, Bravura Indômita de 2010 traz mais realismo ao faroeste. E não é apenas um remake idêntico, mas sim uma nova adaptação fiel ao original, com alguns toques dramáticos, porém suficientes para uma aventura forte que percorre todo o filme.

Mattie Ross (Hailee Steinfeld) de apenas 14 anos, teve seu pai assassinado por um de seus ajudantes, Tom Chaney (Josh Brolin). Este foge com os cavalos de seu pai e duas peças de ouro da Califórnia. Mattie é uma garota valente e determinada, além de ser extremamente mandona, ela contrata um oficial para rastrear o assassino de seu pai, e acaba escolhendo o mais impiedoso, Rooster Cogburn (Jeff Bridges), que aceita o pagamento. Só que ele não contava com a companhia da própria Mattie, que quer acompanha-lo na missão como garantia de que o serviço seja cumprido.

Eu simplesmente achei incrível esse filme! Tanto esse quanto o original mostra um faroeste bastante interessante e chamativo. Além do elenco do filme contar com grandes nomes do cinema, a atriz mirim Hailee Steinfeld rouba a cena a todo o momento, não por que sua personagem irá contribuir para o clímax do filme, pois a atriz do filme original também rouba a cena, mas ela divide com o grande John Wayne, e isso foi suficiente para os dois dividirem o espetáculo. Já no remake não, embora tenham grandes atores como Jeff Bridges e Matt Damon no elenco, a adolescente Hailee consegue apagar os dois quando está em cena. Sendo seu primeiro filme, ela já conseguiu esbanjar um enorme talento que impressionou a todos, inclusive ela foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante e o filme ao todo foi indicado a dez Oscar em 2011.

O filme contém seus momentos tensos e violentos e que remetem a realidade dos faroestes e os perigos de lugares desertos onde pistoleiros e caçadores de recompensa se escondem. Os personagens de Bravura Indômita a princípio não coopera um com outro, pois cada um tem as suas diferenças. Mas quando o bicho pega, é hora de haver união e proteção, em especial quando uma pessoa que nada entende de armas está ali presente. 

Sendo uma refilmagem extremamente interessante e que há momentos tensos durante o filme, Bravura Indômita cumpriu de forma magistral seu objetivo. É importante mencionar que Rooster Cogburn é um xerife beberrão e rabugento e isso acaba tornando a missão de vingança de Mattie um pouco mais difícil, e nem é preciso mencionar a oposição do oficial quanto a atitude da garota de acompanha-lo numa missão difícil e perigosa. Além disso, a obra é um pouco recheada de humor negro e diálogos memoráveis. 

Vale destacar que esses diálogos, são carregados com um sotaque regionalista dos Estados Unidos e muitas vezes chegamos a nos divertir com as discussões de uma garota jovem com homens bem mais velhos. A fotografia é linda! Sendo composto num cenário desértico tentador, um filme do Velho Oeste digno de ser admirado, não por ser um remake de um grande clássico da década de 60, mas por ter seu diferencial caracterizado a um entretenimento onde mostrará diferenças entre pessoas de mais idade com os mais novos. 

NOTA: 8/10

Veja o trailer no vídeo abaixo: