O sucesso do remake
sobre a saga Planeta dos Macacos nunca
esteve tão bem recebida pelo público. Após dois filmes de grande sucesso, o
diretor Matt Reeves resolveu encerrar a trilogia ao dirigir o filme Planeta dos Macacos: A Guerra lançado nesse
ano de 2017, e aqui no Brasil saiu no mês passado (agosto). O filme continua de
onde parou o segundo, e conforme o costume, os efeitos especiais ganharam
novamente destaque, a brilhante atuação de Andy Serkis, que novamente encarnou
o macaco Cesar também foi cativante. Além de Serkis, o filme também conta com a
participação de Steve Zahn, Woody Harrelson, Karin Konoval e Ty Olsson.
O filme se resume nos
eventos onde Cesar e os demais macacos são obrigados a travar um conflito mortal
com um exército liderado por um coronel cruel e que tem um ódio muito grande
dos macacos, mostrando a coerência com o filme anterior, onde é dito no final que
um exército estava a caminho e que iria travar uma batalha contra os símios. Tal
conflito acaba ocasionando em muitas mortes da parte dos macacos, o que faz do
protagonista Cesar ceder aos seus instintos e lutar por sua espécie, tal como
nunca tinha feito.
Embora o título do
filme sugira uma guerra, este terceiro filme da trilogia passa bem longe de ser
uma grande guerra tal como muitos fãs esperavam inclusive eu. Apesar de ter
várias cenas de combate no filme, o principal foco está no conflito interior de
Cesar, ali sim há uma guerra contra sua consciência, até mesmo o faz passar por
alucinações com o macaco Koba, morto no filme anterior. Cesar anseia em acabar
com a guerra, mas olhando pelo lado dos humanos, o coronel responsável pelo
ataque aos macacos e antagonista do filme, luta pela humanidade, já que esta
havia sido devastada pela gripe símia, doença a quem eles apontam os macacos
como a principal causa. Um conflito interno e externo, mas não uma guerra tal
como houve em Planeta dos Macacos: O Confronto.
O protagonista chega
a ponto de rejeitar a ajuda de seus amigos e parte sozinho para a batalha com o
coronel, no caminho ele passa por diversas situações um tanto dramáticas. Sim,
o filme contém muito drama envolvido no contexto do que se passa a tal guerra
que o filme sugere. Essa segunda parte, a jornada de Cesar, é um pouco
cansativa, e deveria ter sido bem mais curta, sendo que o ápice de Cesar é a
vingança contra a morte de sua família, mas ao mesmo tempo ele ainda sonha com
uma possível paz com os humanos. E ao contrário dos dois filmes anteriores,
Cesar é a figura central desse filme, onde passamos a maior parte do tempo com
ele na tela, exceto em algumas poucas situações onde aparecem humanos ou outros
macacos.
Embora eu tenha
achado Planeta dos Macacos: A Guerra o
mais fraco da trilogia, a direção de Matt Reeves é altamente considerável
quando se quer repassar um clima de suspense quando o protagonista e o
antagonista se encontram pela primeira vez, além disso, a condução da história
é peculiar com ambas às situações, tanto dos macacos como a dos humanos. É um
desfecho perfeito para uma saga famosa e que nessa era da tecnologia cativou
milhões de fãs.
NOTA: 6,7/10
Veja o trailer no
vídeo abaixo:
Gostei da história, vemos um filme que consegue sugerir questões psicológicas e filosóficas em seu protagonista apenas por suas expressões faciais, o que por si só já é um marco na história da sétima arte. Eu amo os filmes como este, também recomendo assistir Professor Marston e as Mulheres Maravilha, este filme é um dos melhores filmes de 2017 que estreou o ano passado. É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia. Amei que fez possível a empatia com os seus personagens em cada uma das situações. Sem dúvida a veria novamente, achei um filme ideal para se divertir e descansar do louco ritmo da semana.
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