segunda-feira, 11 de setembro de 2017

O MÍNIMO PARA VIVER



O Mínimo Para Viver é um filme dramático lançado em 2017 na Netflix, onde aborda um tema que interessa muito a algumas pessoas, principalmente aquelas que sofrem com um distúrbio alimentar conhecido como anorexia. Sua principal mensagem consiste em mostrar ao público o quão sério pode ser essa doença, e que jamais deve ser ignorada. Isso por que os que passam por esse distúrbio acham que não tem nada, que tudo está bem, o filme é como se fosse um tipo de alerta contra isso. Também ele mostrará maneiras, pouco convencionais de superar a doença. O filme é dirigido por Marti Noxon e estrelado por Lily Collins e Keanu Reeves. 

A jovem Ellen (Lily Collins) lida com um problema que afeta muitos jovens do mundo: a anorexia. Sem perspectivas de se livrar da doença e ter uma vida feliz e saudável, a moça passa os dias sem esperança. Porém, quando ela encontra um médico (Keanu Reeves), ele propõe um desafio: enfrentar sua condição a abraçar a vida, pois só assim a jovem irá superar seu problema.

Inicialmente, percebemos que Ellen é uma personagem muito rude e que mede as calorias dos alimentos que vai ingerir, mostrando que ela não está em condições normais, pois sua aparência é assustadora! Ela tem medo de engordar, mas na verdade é disso que ela precisa. A cada vez que se pesa ela se da conta de que perdeu mais quilos. Não é nada normal! Assim, sua madrasta procura outro tratamento (eles já tentaram de tudo). O tratamento em questão está em um médico estranho, que sugere internamento, onde vivem outros jovens também passam por esse problema. Aos poucos é compreendido, que a intenção do médico é fazer com que os pacientes tenham esperança de ter uma vida normal, e é claro superar qualquer obstáculo que venha a acontecer.

Ellen enfrenta muitos dilemas: sua mãe é homossexual e vive com outra mulher, mas ela não nutre nenhum tipo de raiva pela mãe por causa disso, em algumas cenas mostram que elas se dão muito bem. O problema está na convivência entre sua mãe e a madrasta, com quem Ellen vive junto com seu pai (que não aparece durante o filme inteiro, pois era muito ocupado). A mudança para o internamento gera desconforto na jovem, mas aos poucos ela consegue se adaptar e fazer novas amizades com outros pacientes, principalmente Luke (Alex Sharp), um jovem simpático que era dançarino, mas sofreu um problema em seu joelho o que o incapacitava de fazer o que gosta. Sua aproximação com Ellen durante o filme é como um tipo de combustível para a jovem se alimentar bem, algo que Luke sempre incentivava, pois percebia que a doença de Ellen a impedia de comer em várias ocasiões.

O filme estava sendo bem desenvolvido até a metade, pois a partir daí a narrativa se perdeu um pouco, e o final acabou ficando muito vago. Mesmo assim, é muito claro perceber a mensagem geral que filme nos repassa, um filme de superação contra um problema sério que afeta muitas pessoas. As atuações são ótimas e não deixam a desejar. Apesar de ter alguns defeitos, é um bom filme que nos fazem refletir sobre a nossa personalidade, principalmente quando alguém passa pela doença retratada no filme.

Lily Collins se superou em sua atuação! Embora ela não seja a única doente no filme, mas o foco principal está nela, onde a direção se centraliza tanto em suas vivências e costumes, tais como praticar abdominais, algo que prejudicava sua coluna e fumar, que era uma coisa totalmente prejudicial. É interessante perceber que ninguém, nem mesmo o seu médico lhe proíbem de fazer tais coisas, apenas a aconselham a evitar. Isso talvez indique que para tratar alguém que sofre de um distúrbio como anorexia, é preciso deixar que a própria pessoa coopere com o tratamento, e que se faça isso por livre força de vontade.

A atriz Lily Collins revelou que sofreu de distúrbios alimentares quando era adolescente, e que viver a personagem desse filme a fez voltar emocionalmente a aquele ponto. E uma curiosidade que foi amplamente criticada, para viver a personagem, a atriz realmente emagreceu com a ajuda de uma nutricionista. O corpo de Lily está irreconhecível e assustador, mesmo assim, ela não perde a beleza que tem no seu rosto meigo, o que é cativante! Embora alguns considerem isso como sendo algo um pouco radical, isso tornou o filme bem mais real, e faz com que o espectador sinta-se como a personagem. Além do mais, a atuação de Lily impressiona em todos os sentidos. Enfim, O Mínimo Para Viver embora não seja um grande filme, ele repassa uma ótima mensagem e é claro, um alerta para um problema que talvez alguns achem que não é tão grave. 

NOTA: 6,8/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

4 comentários:

  1. é lindo comentário, me senti assim no filme também, valeu, deu para reviver um pouco das angústias da trama.

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  2. Grande filme! Mas concordo com vc, o final deixou a desejar.

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  3. Gleyson Andrande Sousa21 de setembro de 2017 às 23:42

    Essa Lily Collins, mesmo só os ossos nesse filme, continua bonita!

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