O Mínimo Para Viver é um filme dramático lançado em 2017 na Netflix, onde
aborda um tema que interessa muito a algumas pessoas, principalmente aquelas
que sofrem com um distúrbio alimentar conhecido como anorexia. Sua principal
mensagem consiste em mostrar ao público o quão sério pode ser essa doença, e
que jamais deve ser ignorada. Isso por que os que passam por esse distúrbio
acham que não tem nada, que tudo está bem, o filme é como se fosse um tipo de
alerta contra isso. Também ele mostrará maneiras, pouco convencionais de
superar a doença. O filme é dirigido por Marti Noxon e estrelado por
Lily Collins e Keanu Reeves.
A jovem Ellen (Lily Collins) lida com um problema que
afeta muitos jovens do mundo: a anorexia. Sem perspectivas de se livrar da
doença e ter uma vida feliz e saudável, a moça passa os dias sem esperança.
Porém, quando ela encontra um médico (Keanu Reeves), ele propõe um desafio: enfrentar
sua condição a abraçar a vida, pois só assim a jovem irá superar seu problema.
Inicialmente, percebemos que Ellen é uma personagem muito
rude e que mede as calorias dos alimentos que vai ingerir, mostrando que ela
não está em condições normais, pois sua aparência é assustadora! Ela tem medo
de engordar, mas na verdade é disso que ela precisa. A cada vez que se pesa ela
se da conta de que perdeu mais quilos. Não é nada normal! Assim, sua madrasta procura
outro tratamento (eles já tentaram de tudo). O tratamento em questão está em um
médico estranho, que sugere internamento, onde vivem outros jovens também passam
por esse problema. Aos poucos é compreendido, que a intenção do médico é fazer
com que os pacientes tenham esperança de ter uma vida normal, e é claro superar qualquer obstáculo que venha a acontecer.
Ellen enfrenta muitos dilemas: sua mãe é homossexual e
vive com outra mulher, mas ela não nutre nenhum tipo de raiva pela mãe por causa disso, em algumas cenas mostram que elas se dão muito bem.
O problema está na convivência entre sua mãe e a madrasta, com quem Ellen vive junto com seu pai (que não aparece durante o filme
inteiro, pois era muito ocupado). A mudança para o internamento gera
desconforto na jovem, mas aos poucos ela consegue se adaptar e fazer novas
amizades com outros pacientes, principalmente Luke (Alex Sharp), um jovem
simpático que era dançarino, mas sofreu um problema em seu joelho o que o
incapacitava de fazer o que gosta. Sua aproximação com Ellen durante o filme é
como um tipo de combustível para a jovem se alimentar bem, algo que Luke sempre
incentivava, pois percebia que a doença de Ellen a impedia de comer em várias
ocasiões.
O filme estava sendo bem desenvolvido até a metade, pois
a partir daí a narrativa se perdeu um pouco, e o final acabou ficando muito
vago. Mesmo assim, é muito claro perceber a mensagem geral que filme nos repassa, um
filme de superação contra um problema sério que afeta muitas pessoas. As
atuações são ótimas e não deixam a desejar. Apesar de ter alguns defeitos, é um
bom filme que nos fazem refletir sobre a nossa personalidade, principalmente
quando alguém passa pela doença retratada no filme.
Lily Collins se superou em sua atuação! Embora ela não
seja a única doente no filme, mas o foco principal está nela, onde a direção se
centraliza tanto em suas vivências e costumes, tais como praticar abdominais,
algo que prejudicava sua coluna e fumar, que era uma coisa totalmente
prejudicial. É interessante perceber que ninguém, nem mesmo o seu médico lhe
proíbem de fazer tais coisas, apenas a aconselham a evitar. Isso talvez indique
que para tratar alguém que sofre de um distúrbio como anorexia, é preciso deixar
que a própria pessoa coopere com o tratamento, e que se faça isso por livre
força de vontade.
A atriz Lily Collins revelou que sofreu de distúrbios alimentares
quando era adolescente, e que viver a personagem desse filme a fez voltar
emocionalmente a aquele ponto. E uma curiosidade que foi amplamente criticada,
para viver a personagem, a atriz realmente emagreceu com a ajuda de uma nutricionista. O corpo de Lily está irreconhecível e assustador, mesmo
assim, ela não perde a beleza que tem no seu rosto meigo, o que é cativante! Embora alguns considerem isso como sendo algo um pouco radical, isso tornou o
filme bem mais real, e faz com que o espectador sinta-se como a personagem. Além
do mais, a atuação de Lily impressiona em todos os sentidos. Enfim, O Mínimo Para Viver embora não seja um grande
filme, ele repassa uma ótima mensagem e é claro, um alerta para um problema que
talvez alguns achem que não é tão grave.
NOTA: 6,8/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
é lindo comentário, me senti assim no filme também, valeu, deu para reviver um pouco das angústias da trama.
ResponderExcluirGrande filme! Mas concordo com vc, o final deixou a desejar.
ResponderExcluirEssa Lily Collins, mesmo só os ossos nesse filme, continua bonita!
ResponderExcluirVerdade! kkk
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