domingo, 31 de março de 2019

13 FANTASMAS


Eu me lembro que o filme 13 Fantasmas foi um dos primeiros filmes que assisti quando criança, justamente quando o meu amor pelo cinema despertou. Claro que este não é uma obra-prima, mas me recordo exatamente por que foi lá em meados de 2003, 2004 que minha paixão por filmes se tornou clara para mim e para as pessoas ao meu redor. Mesmo que naquela época, quando nem dez anos eu tinha, também não tinha discernimento das coisas, o meu fascínio para com as obras audiovisuais acendeu de uma forma impressionante! Eu não lembro qual foi o primeiro filme que assisti, mas sei que desde pequenininho eu já assistia filmes na tv. Eu sei que 13 Fantasmas não foi o primeiro, mas foi um dos primeiros. 


Esse filme lançado em 2001 foi dirigido por Steve Beck é um remake de uma obra de 1960, intitulada 13 Ghosts. Revendo o filme após 16 anos desde a primeira vez, eu percebo que se trata de um filme B do gênero terror, 13 Fantasmas não tem tanto impacto quanto parece em primeiro momento. Além de efeitos abaixo da média, o roteiro do filme não é lá essas coisas. Além de fracas atuações e uma direção preguiçosa. Poderia ser melhor? Sim, a ideia do filme é muito bacana, mas faltou criatividade e mais dedicação para com o projeto. Eu não vi o filme original da década de 60, aliás, eu nem sabia que 13 Fantasmas era um remake, portanto, não cabe a mim fazer comparações em relação ao filme original.
O filme mostra o caçador de fantasmas Cyrus Kriticos e o paranormal Dennis Rafkin que lideram uma equipe para capturar 12 fantasmas. Ao perseguirem o último, muitos da equipe são mortos inclusive Cyrus, mas o fantasma é capturado. Enquanto isso, o sobrinho de Cyrus, Arthur Kriticos, sofre um incêndio em sua casa e a esposa dele morre. Meses depois, o advogado de Cyrus o procura e informa que o tio lhe deixara de herança uma mansão isolada. Com problemas financeiros, Arthur decide se mudar para lá com a família (os dois filhos, Kathy e Bobby) e a babá Maggie.
Ao chegar lá, a família se encontra com Dennis, disfarçado de trabalhador da rede elétrica. Eles começam a percorrer os diversos cômodos da mansão e não percebem que as paredes se fecham, aprisionando todos. E que no porão da mansão encontram-se os 12 fantasmas capturados e um da família foi escolhido para ser o décimo-terceiro fantasma, necessário para a finalização do plano de Cyrus.
A narrativa do filme é bem simples e sem complicações. A primeira parte é um tanto chata e cheia de conversas que nada irão contribuir com o filme. Quando as aparições dos fantasmas ganham espaço, há uma leve amostra de como não criar seres fantasmagóricos, sim, as criaturas não causam tanto medo. Sério, inclusive dois desses fantasmas são cômicos, que apenas ao olharem para eles é possível rir de tão engraçado que é. Por outro lado, o filme aposta em cenas gore, e nesse quesito, a direção acerta, principalmente em uma cena em que um homem é cortado ao meio.
Porém, depois de vários anos, eu não senti o impacto que eu imaginava que sentiria, até por que eu não me lembrava de muita coisa do filme. Eu sabia, no entanto, que um homem e sua família iriam se mudar para a casa mal assombrada e lá as almas penadas iriam tocar o terror. Só isso que eu lembrava, mas revê-lo causou uma certa saudade dos meus tempos de infância, embora o filme não seja uma produção que merecia ser lembrada ou mesmo ser vista novamente.
Veja o trailer no vídeo abaixo: 

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