Eu me lembro
que o filme 13 Fantasmas foi um dos
primeiros filmes que assisti quando criança, justamente quando o meu amor pelo
cinema despertou. Claro que este não é uma obra-prima, mas me recordo
exatamente por que foi lá em meados de 2003, 2004 que minha paixão por filmes
se tornou clara para mim e para as pessoas ao meu redor. Mesmo que naquela
época, quando nem dez anos eu tinha, também não tinha discernimento das coisas,
o meu fascínio para com as obras audiovisuais acendeu de uma forma
impressionante! Eu não lembro qual foi o primeiro filme que assisti, mas sei
que desde pequenininho eu já assistia filmes na tv. Eu sei que 13 Fantasmas não foi o primeiro, mas foi
um dos primeiros.
Esse filme
lançado em 2001 foi dirigido por Steve Beck é um remake de uma obra de 1960,
intitulada 13 Ghosts. Revendo o filme
após 16 anos desde a primeira vez, eu percebo que se trata de um filme B do
gênero terror, 13 Fantasmas não tem
tanto impacto quanto parece em primeiro momento. Além de efeitos abaixo da
média, o roteiro do filme não é lá essas coisas. Além de fracas atuações e uma
direção preguiçosa. Poderia ser melhor? Sim, a ideia do filme é muito bacana,
mas faltou criatividade e mais dedicação para com o projeto. Eu não vi o filme
original da década de 60, aliás, eu nem sabia que 13 Fantasmas era um remake, portanto, não cabe a mim fazer comparações
em relação ao filme original.
O filme
mostra o caçador de fantasmas Cyrus Kriticos e o paranormal Dennis Rafkin que lideram
uma equipe para capturar 12 fantasmas. Ao perseguirem o último, muitos da
equipe são mortos inclusive Cyrus, mas o fantasma é capturado. Enquanto isso, o
sobrinho de Cyrus, Arthur Kriticos, sofre um incêndio em sua casa e a esposa
dele morre. Meses depois, o advogado de Cyrus o procura e informa que o tio lhe
deixara de herança uma mansão isolada. Com problemas financeiros, Arthur decide
se mudar para lá com a família (os dois filhos, Kathy e Bobby) e a babá Maggie.
Ao chegar
lá, a família se encontra com Dennis, disfarçado de trabalhador da rede
elétrica. Eles começam a percorrer os diversos cômodos da mansão e não percebem
que as paredes se fecham, aprisionando todos. E que no porão da mansão
encontram-se os 12 fantasmas capturados e um da família foi escolhido para ser
o décimo-terceiro fantasma, necessário para a finalização do plano de Cyrus.
A narrativa
do filme é bem simples e sem complicações. A primeira parte é um tanto chata e
cheia de conversas que nada irão contribuir com o filme. Quando as aparições
dos fantasmas ganham espaço, há uma leve amostra de como não criar seres
fantasmagóricos, sim, as criaturas não causam tanto medo. Sério, inclusive dois
desses fantasmas são cômicos, que apenas ao olharem para eles é possível rir de
tão engraçado que é. Por outro lado, o filme aposta em cenas gore, e nesse quesito, a direção acerta,
principalmente em uma cena em que um homem é cortado ao meio.
Porém,
depois de vários anos, eu não senti o impacto que eu imaginava que sentiria,
até por que eu não me lembrava de muita coisa do filme. Eu sabia, no entanto,
que um homem e sua família iriam se mudar para a casa mal assombrada e lá as
almas penadas iriam tocar o terror. Só isso que eu lembrava, mas revê-lo causou
uma certa saudade dos meus tempos de infância, embora o filme não seja uma
produção que merecia ser lembrada ou mesmo ser vista novamente.
Veja o
trailer no vídeo abaixo:
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