De vez em quando, é sempre bom passar o tempo assistindo aqueles filmes
típicos de Sessão da Tarde, principalmente quando se trata de um que pode nos
divertir. E acabei de assistir a um filme alemão intitulado Encolhi a Professora que foi lançado
aqui no Brasil em janeiro de 2018 e foi dirigido por Sven Unterwaldt. É um
filme simples, mas que deu para se entreter. Como o filme não é muito conhecido
e acho difícil se tornar, o elenco dar uma força, embora as atuações não passem
de medianas. No filme temos os nomes de Oskar Keymer e Anja Kling, que são os
personagens que mais aparecem, ou seja, os protagonistas.
O enredo do filme é bem clichê, se centraliza em um garoto chamado Felix
Vorndran (Keymer), que estuda em uma escola cuja diretora, Frau Dr. Schmitt-Gössenwein
(Anja Kling), é uma verdadeira peste. Certo dia, Feliz, determinado a se vingar
desta professora, arma um esquema maluco que tem consequências complicadas: a
diretora acaba encolhendo, se tornando uma miniatura de si mesma.
Além da comédia apresentada, o filme apela muito para fantasia logo no
começo, onde monumentos na escola se movem como se estivessem vivos. A
princípio se pode imaginar que poderia ser uma escola mal assombrada, mas passa
muito longe disso. O filme se justifica em relação ao que acontece com a
professora, a um espírito de um homem que pelo que pude entender, domina o
ambiente escolar, e a cada decisão errada por parte dos dirigentes, haveria
consequências que os motivariam a mudar.
No começo, antes da professora encolher, o filme parece um pouco meloso
onde o jovem protagonista se vê meio perdido em uma escola nova. Sua família é
pouco desenvolvida e não há maiores explicações sobre seu passado ou como é a
convivência com o pai, pois a mãe trabalhava fora. Então, no meio desse
ambiente típico de filmes da Sessão da Tarde, a coisa só começa a ficar
interessante quando acontece o evento que dá o título ao filme. Embora após
isso, a voz da mini professora seja tão irritante.
Felix após saber do que houve, carrega a professora consigo até
conseguir um jeito de fazê-la voltar ao normal, mas haverá barreiras pela
frente, principalmente quando aparece a ameaça de fechar a escola. Achei interessante
poder ver a professora que antes só mandava e era extremamente dura, passa
agora a ficar vulnerável nas mãos de um aluno, sendo obrigada a depender
totalmente dele. Ainda por cima, em vista de tudo isso, Felix é zombado por
seus colegas por aparentemente brincar e conversar com uma boneca. No geral, o
filme caminha nesse rumo: a aventura de Felix e sua mini professora em busca de
um meio para fazê-la voltar ao normal, e no meio disso, eles obtém a ajuda de
uma colega da classe de Felix.
Mesmo com alguns furos, atuações um tanto exageradas e uma história que
acaba se perdendo do meio para o fim, Encolhi
a Professora teve bons efeitos especiais e se manteve em uma simplicidade
bacana e singular, embora sua história seja clichê. Como eu disse antes, o
filme deu para passar o tempo e diverte sim em alguns momentos. Sendo
direcionado ao público infanto-juvenil, é bem provável que essas pessoas se
divirtam e gostem do filme, e é muito provável também que um dia ele seja
exibido na Sessão da Tarde, já que ainda ele é um filme recente.
NOTA: 6/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
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