Quem nunca assistiu o clássico Psicose (1960)? Em minha opinião, é um dos melhores filmes de todos os tempos! A questão
é que esse filme não necessitava de nenhuma sequência, e para a alegria de uns
e tristeza de outros, Psicose ganhou
três sequências. Vamos falar aqui da primeira, o filme Psicose 2 lançado em 1983, vinte e três anos depois do filme
original.
A essa altura do campeonato, Alfred Hitchcock já descansava em paz (havia falecido em 1980) e, portanto, essa sequência foi dirigida por Richard Franklin e tem o roteiro assinado por Tom Holland.
A essa altura do campeonato, Alfred Hitchcock já descansava em paz (havia falecido em 1980) e, portanto, essa sequência foi dirigida por Richard Franklin e tem o roteiro assinado por Tom Holland.
Sinopse: Depois de vinte e dois anos internado em um
sanatório, Norman Bates (Anthony Perkins) é considerado apto para se reintegrar
à sociedade. Ele então retorna à velha mansão e ao seu motel, mas algumas
pessoas o consideram ainda perigoso e tentam evitar sua reintegração na
sociedade.
Para muitos críticos, Alfred Hitchcock deve ter ficado “puto” com esse
filme lá dentro do túmulo. Mas, apesar de ser uma sequência um tanto
desnecessária, Psicose 2 não é um
filme ruim, tal como aparentava. Sua trama segue explorando a vida de Norman
Bates muitos anos depois dos eventos ocorridos no primeiro filme. Aqui ele
tenta se restabelecer perante a sociedade e assim tentar uma vida normal. O bom
disso tudo é que o brilhante ator Anthony Perkins reprisa o seu papel como
Norman, nos dando então aquela sensação nostálgica, sem falar que a atuação
dele em Psicose 2 foi excelente!
A direção e o roteiro conseguem fazer um bom trabalho, mesmo quando a
trama se arrasta demais, se tornando cansativa ao longo da projeção. Para
aliviar qualquer decepção que possa causar, o filme mergulha no ar misterioso,
deixando o espectador aflito em determinados momentos do longa. Claro que não
chega aos pés do clássico de 1960, mas creio eu que se a pessoa deixar de
procurar referências ou de fazer comparações, provavelmente sairá bem
satisfeito no final.
A inclusão de um elenco diferente foi um dos acertos da produção, principalmente
a personagem Mary Samuels (Meg Tilly) que seria uma espécie de substituta de
Marion Crane, mas que não irá fazer nenhuma cópia do que já fora visto antes, o
que interessa é que esse fator irá despertar novamente o sentimento doentio de
Norman em relação a sua amada mãe, de modo que ocorrerão novos crimes e a
situação se complicando cada vez mais. E o melhor é que o filme caminha com um
mistério, cujas suspeitas não cairão sobre Norman.
Psicose 2 pode não ser uma obra-prima como o seu antecessor, mas
particularmente eu gostei bastante. Cumpre sua premissa de forma bem simples e
bacana, trazendo boas reviravoltas. As duas sequências continuam com a mesma intenção: explorar a vida de
Norman Bates, a exceção é que o quarto filme foca exclusivamente na convivência
entre Norman e sua mãe, quando esta ainda era viva. Portanto, apesar do filme
original não necessitar de nenhuma sequência, não há nenhum estrago na
franquia, que continua conquistando novos fãs a cada ano, principalmente após o
lançamento da série Bates Motel.
NOTA: 7,2/10
Veja o trailer de Psicose 2:
Nunva vi este filme. Agora até deu vontade.
ResponderExcluirRecomendo que veja o de 1960 primeiro.
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