quarta-feira, 11 de abril de 2018

VELOZES E FURIOSOS 4


Após três filmes, a franquia Velozes e Furiosos parecia que já tinha de dar o que deu, porém, o sucesso dos filmes é algo surpreendente e para Hollywood, não interessa que tipo de conteúdo irá ser feito, contanto que os fãs apreciem a obra. E por isso Velozes e Furiosos 4, título original Fast & Furious, foi lançado em 2009 com a direção de Justin Lin que havia dirigido a produção anterior Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio. Porém, a história de Velozes e Furiosos 4 volta no tempo e conta eventos muito antes da aventura no Japão, e com isso, a produção traz o elenco original interpretado por Vin Diesel, Paul Walker, Michelle Rodriguez e Jordana Brewster.

Sinopse: Depois de ser visto rumo ao México no filme que deu origem a série, Dominic “Dom” Toretto (Vin Diesel) reaparece na República Dominicana praticando seus golpes ao lado de sua namorada Letty (Michelle Rodriguez) e sua gangue. Com o FBI na sua cola, Dom decide fugir para não comprometer seus comparsas. Contudo, um assassinato cometido por um traficante de drogas acende nele uma sede de vingança que o faz cruzar novamente com o agente Brian O’Conner (Paul Walker) numa perigosa missão.


Mesmo que a crítica especializada detone as produções da franquia a partir daqui, suas críticas negativas não surgem efeito nos fãs, que parece que quer mais. Atualmente já são oito filmes da franquia, tá ficando cansativo? De certo modo sim. Mas, a história tinha muito que contar. Antes de tudo, no primeiro filme somos apresentados a gangue de Toretto e o envolvimento do policial Brian O’Conner com ambos. A constante rivalidade vista ali era algo que tinha de ser explorada, mesmo que para isso se utilizasse meios grotescos, conforme é vista em Velozes e Furiosos 4, eles forçam um pouco a barra para Dom e Brian se unirem assim tão rápido.

Com respeito ao desenvolvimento do filme, ele começa com boas cenas de ação com os carros velozes, onde Toretto e sua gangue estão roubando tanques de combustível na República Dominicana. Logo ali, um dos personagens principais do elenco original é logo descartado, e para muitos críticos, esse foi o pior erro do filme. Mas em opinião particular, eu não achei isso. Essa escolha de pegar um personagem importante da franquia e “descartar”, corroborou para um desenvolvimento mais razoável possível do filme, onde não apenas Toretto iria atrás de saber o que realmente aconteceu, como também Brian iria cruzar esse caminho. Se tal evento não tivesse acontecido, dificilmente iríamos ver Brian se juntando a gangue de Toretto. Portanto, eu achei que essa escolha foi plausível, tanto que esse personagem reaparece nos filmes seguintes e traz uma força dramática para o desenvolvimento do sexto filme.


As cenas de ação são bem mais alucinantes do que os filmes anteriores e a partir daqui foi que a história da franquia foi pegando outro rumo, apelando para muita ação e poucas falas. E como um meio adequado para os fãs, em que sua maioria considera que essa mudança de foco foi o que tornou a franquia mais famosa do que já estava, e não é atoa que já tem oito filmes, e em breve terá o nono. Mas, com relação a isso, eu acho que já é hora de parar, por que está se tornando repetitiva demais. Mesmo sendo um fã declarado da franquia, devo reconhecer que já é hora de dar um basta.

Voltando a falar de Velozes e Furiosos 4, vale mencionar que durante o filme que se passava em Tóquio foi dito que Han (Sung Kang) era um amigo de Toretto, e aqui ele estava junto com a gangue do mesmo, nos dando a indiscutível evidência de que o terceiro filme a ser produzido contava uma história que se passava muito mais na frente. E além de Han, a franquia traz a personagem Gisele (Gal Gadot) que se une ao grupo nos filmes seguintes. Portanto, a franquia passa a mudar o foco do conteúdo, mas sem esquecer-se do básico visto em todos os outros filmes, corrida, perseguição a carro, mulheres, hip hop, etc.


Velozes e Furiosos 4 apesar de um roteiro bem mais enxuto e em algumas partes forçadas, é um bom filme de ação, e para os fãs do gênero pouco importa os furos ou a história fraca, o que conta mesmo é as cenas de ação e o desenvolvimento da turma principal. Vale lembrar que Justin Lin que também dirige os próximos dois filmes que sucedem a este, ele consegue juntar tudo dentro da história original vista no filme que deu origem a franquia, e eu vejo assim, por mais que os críticos tentem desvalorizar a franquia, o sucesso da mesma jamais irá se perder. Não sei quantos filmes sobre isso irá ser feito no futuro ou se vai parar no nono, mas de uma coisa eu sei: os fãs da franquia, que não são poucos, não vão ficar dando uma de exigente para uma produção que diverte e nos traz muita adrenalina. E nisso, a crítica especializada pode chorar à vontade. 

NOTA: 7,5/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

2 comentários:

  1. É uma franquia de altos e baixos.

    Gosto do original e da parte V, aquela com sequências no Rio de Janeiro e que considero o melhor da série.

    Este que você comentou eu colocaria no terceiro lugar em qualidade.

    As partes II e III são bem fracas e os últimos três extremamente exagerados.

    Abraço

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    1. Olá Hugo, ainda irei publicar sobre os demais da franquia.

      Abraço.

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