O famoso escritor inglês Daniel Defoe foi o dono de uma famosa obra
literária chamada Robinson Crusoé, que
havia sido adaptada para as telas algumas vezes, entre essas adaptações, temos
a de 1997. O livro virou filme, ambos o mesmo título. O filme foi dirigido por
Rod Hardy e George T. Miller, e é estrelado por Pierce Brosnan, Polly Walker e
Willian Takaku. O filme assim como o livro, conta a biografia fictícia de
Robison Crusoé, após sobreviver a um naufrágio, vai parar em uma ilha selvagem.
Sinopse: Robinson Crusoé é um marinheiro britânico, único
sobrevivente de um naufrágio, que é levado pelas águas até uma remota ilha
deserta. Enfrentando os desafios da natureza e vivendo em extrema solidão,
Crusoé se vê forçado a lutar contra as armadilhas da própria mente, a fim de
manter-se longe da loucura. Mas a grande ironia chega por meio de um nativo que
Crusoé salva de uma tribo de canibais, o qual batiza de Sexta-feira. A
necessidade urgente de companhia fará Crusoé confrontar seus princípios
racistas, nascendo daí um laço tão grande de amizade como ele nunca havia
conhecido. E é essa amizade peculiar que lhe dará forças para sobreviver a
todas as adversidades e encontrar seu caminho de volta a civilização.
Por ser uma aventura, Robinson
Crusoé não decepciona quando o assunto é abordar a questão da
sobrevivência. E por se basear na época em que a escravidão era algo comum, o
choque é ainda maior, quando homem branco convive junto com homem negro. Antes
disso, o marinheiro não tem companhia nenhuma a não ser de um cachorro, mas
logo percebe que tal ilha onde está, vive alguns nativos, e coincidentemente
Crusoé presencia um ritual canibalesco onde é arrancado o coração das vítimas.
E uma das vítimas a quem Crusoé salva, será aquele que mudará completamente a
forma do marinheiro homem branco enxergar o mundo.
Por motivos éticos, Crusoé considera que aquele nativo pode muito bem
ingressar em uma sociedade, que apesar dele ser negro, é o homem que salvou a
sua vida da imensa solidão. Crusoé o chama de Sexta-feira, por ser nesse dia que
o havia encontrado. A convivência de ambos muda muito as convicções do
marinheiro, exceto na questão da religião. Sexta-feira acreditava que Pakia, um
crocodilo era seu deus, enquanto Crusoé acreditava no deus da bíblia. Um choque
de culturas diferentes se torna bastante evidente. Mas ainda assim, Sexta-feira
aprende a falar a língua de Crusoé, e a amizade dos dois vai ganhando espaço.
Quando Sexta-feira descobre que Crusoé é o homem branco que fez tanto
mal ao seu povo, acontece o pior choque, onde Crusoé se vê ameaçado a sucumbir
na solidão, mas devido à amizade e por ter sido salvo, Sexta-feira o ajuda.
Porém, os dois terão de enfrentar os demais nativos da ilha, que culmina em um clímax
onde terá o duelo brutal entre Crusoé e Sexta-feira.
Por se passar em quase toda sua totalidade em uma ilha, rodeado de
florestas. O filme nos presenteia com uma linda fotografia, e a história não é
arrastada e nem cansativa, mesmo quando é claro perceber que poderia ter sido
bem melhor. No final das contas, o desfecho é emocionante, retrata o valor da
verdadeira amizade, mesmo diante do preconceito entre raças. Robinson Crusoé é uma ótima adaptação e
merece sim ser conferida.
NOTA: 7,5/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
O único filme sobre Robinson Crusoé que conferi foi uma versão dos anos setenta com Peter O'Toole.
ResponderExcluirAbraço