Um dos grandes clássicos da
tão querida e nostálgica Sessão da Tarde
dos anos 90 é sem dúvida o filme Jumanji lançado
em 1995 do diretor Joe Johnston. O filme que recebeu uma sequência recentemente
que irei assistir ainda essa semana e que contém a história do jogo de
tabuleiro considerado maldito. Apesar de o tema ser um pouco sombrio, o Jumanji dos anos 90 é divertido, leve,
fantasioso e para todas as idades. Seu elenco conta com as participações de
Robin Williams, Bonnie Hunt, Kirsten Dunst, Bradley Pierce e Jonathan Hyde.
O filme vai contar sobre um
jogo chamado Jumanji que havia sido enterrado em um baú e cem anos depois o
filho de um empresário encontra. Ao perceber que se tratava de um jogo, ele
joga com sua amiga, e ele é penalizado a ficar na floresta até que alguém tire
cinco ou oito. Só que na jogada seguinte, sua amiga é atacada por morcegos e o
jogo é interrompido, porém, o garoto é sugado para dentro do Jumanji até que
alguém venha e continue de onde parou. E isso dura vinte e seis anos, onde duas
crianças começam a jogar e uma acaba libertando-o, mas para deixar tudo como
antes, eles precisam terminar o jogo e nesse tempo eles enfrentam diversos
perigos causados pelo jogo que varia entre ataques de animais selvagens, mudanças de ambiente e um soldado que persegue Alan.
Sim, é um filme bem
fantasioso, repleto de cenas sombrias onde o tabuleiro em si é o vilão da
história. O homem que foi libertado depois de vinte e seis anos é Alan Parrish
(Robin Williams), as duas crianças que o libertaram são Judy (Kirsten Dunst) e
Peter (Bradley Pierce), que também estão inseridos no jogo começado há muitos
anos atrás, e para continuar eles precisam encontrar Sarah (Bonnie Hunt) que
havia ficado traumatizada depois de Alan ter sido sugado pelo tabuleiro.
O filme caminha nessa
aventura, onde esses quatro personagens procuram uma maneira de encerrar o
jogo, mas a cada rodada parecia que suas dificuldades iam piorando e ficando
cada vez mais difíceis. O que eu achei legal mesmo foi a sintonia entre os
personagens, cada atuação é elogiável e sem dúvida é o que mais deixa o filme
divertido. A ideia do filme é também algo bacana, inovadora, sombria e para uma
época como nos anos 90, já dar para imaginar o tamanho do sucesso que teve,
sejam em crianças ou adultos. Os efeitos especiais também merecem destaque,
pois foram muito bem feitos e trabalhados cuidadosamente.
Porém, o filme tem sim as
suas falhas, a principal delas em minha opinião é a queda de ritmo que tem a
partir da metade do filme. E também o inicio que é dividido em três partes, uma
coisa desnecessária, pois um prólogo apenas dava para resumir a quantidade de
eventos que o roteiro exigia que mostrasse. Robin Williams (1951-2014) foi um
ator consagrado e é justo admitir que sua participação em Jumanji foi que o tornou um filme de sucesso e admirado por fãs.
Claro que as demais participações, principalmente das crianças têm os seus
méritos, pois o elenco principal é forte e talentoso.
Jumanji
pode
não ter o mesmo efeito nos dias de hoje como teve em sua época, mas
considerando a mesma, é fácil ver como o clima fantasioso e sombrio predomina
em um filme de aventura, que é deveras direcionado ao público infantil. Não sei
se a sequência deste, intitulada Jumanji:
Bem-Vindo à Selva terá algo que me satisfaça, sei que há pessoas que não
gostaram como também há aqueles que gostaram, mas enfim, tenho que ter minha
própria experiência e após isso escreverei uma resenha para ele.
NOTA: 8/10
Veja o trailer de Jumanji no vídeo abaixo:
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