O
Protetor 2, título original Tom yum goong 2 lançado
em 2013, é a sequência do filme de 2005 dirigido por Prachya Pinkaew. Estrelado
por Tony Jaa, esse é até então, o último filme dele feito pelo cinema tailandês.
Após este filme, Jaa ganhou espaço em Hollywood, onde permanece até hoje
estrelando filmes com outras estrelas das artes marciais. Mas, vamos falar aqui
sobre O Protetor 2.
Infelizmente, esse é o filme mais fraco de
Tony Jaa antes da sua ida ao cinema fora de sua terra natal. Além de repetir a
mesma história do primeiro: o elefante de Khan é novamente roubado e ele
precisa ir resgata-lo e para isso conta com a ajuda do sargento Mark.
É a mesma história, com exceção de algumas
modificações e novas subtramas então incluídas, o filme não apenas mergulhou no
clichê como também exagerou feio nos efeitos especiais! Pra quê tanto efeito?
Os filmes anteriores de Tony Jaa dispensava esse recurso completamente, até por
que para um filme de artes marciais não é necessário usar isso.
A conspiração no filme que reúne lutadores de
diferentes estilos não tem sequer uma correlação clara para com o roubo do
elefante de Khan. O roteiro é tão pobre, que mesmo para filmes de ação onde a
complexidade de um roteiro não é um paradigma obrigatório que fará o filme ser
excepcional, aqui é impossível não criticar os defeitos esdrúxulos e a falta de
criatividade por parte de quem o escreveu.
Por exemplo, no primeiro filme existe aquela
sequência onde Khan é cercado por uma gangue de jovens com patins, skates,
bikes e motocicletas. Aqui o roteiro incluiu praticamente a mesma cena onde vários
homens perseguem Khan, e o pior de tudo; algumas cenas são idênticas.
Jeeja Yanin está no filme também. Após o
sucesso e reconhecimento através do filme Chocolate (2008), a jovem tailandesa teve a honra de contracenar com seu compatriota,
dividindo o mesmo espaço. Todavia, a participação de Jeeja é muito pouca
aproveitada, se salvando apenas as cenas de combate.
Apesar dos inúmeros defeitos, foi legal poder
ver o retorno de alguns personagens do primeiro, como o sargento Mark, que foi
destaque no filme de 2005 e aqui ele também tem a sua importância, e se tem uma
coisa que salva o filme de ser um fiasco é justamente as cenas de luta, mesmo
que algumas delas são corrompidas com efeitos especiais desnecessários. No
entanto, eu queria ter gostado mais do filme.
NOTA: 5/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
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