Um dos filmes mais aguardados desse ano, Toy Story 4 estava fazendo as pessoas
terem dúvidas quanto à sua qualidade em relação aos anteriores, que devo
enfatizar com muito orgulho e convicção: SÃO IMPECÁVEIS! Confesso que eu também
tinha receio desse novo capítulo dos brinquedos falantes, pois o terceiro filme
fechou de uma forma tão perfeita que não haveria necessidade de um quarto
filme, que poderia se tornar um caça-níquel
que iria estragar a franquia. Mas felizmente o resultado foi o oposto. Claro
que a Disney e Pixar aposta no sucesso de bilheteria, mas ao mesmo tempo os
realizadores se preocuparam em trazer um filme lindo e emocionante, que faz jus
a franquia inteira!
Chegou aos cinemas em junho de 2019, Toy Story 4 foi dirigido por Josh
Cooley. O filme foca nos brinquedos que agora pertencem à garota Bonnie. Você
talvez tenha se perguntado: o que irão inventar agora? Vão repetir as fórmulas
anteriores? Felizmente o roteiro optou por outro caminho, mas sem perder a
essência. E o melhor é que encontraram uma lacuna que deveria ser preenchida,
que era sobre a boneca Betty, seu abajur e a ovelha de três cabeças que
pertenciam à irmã de Andy. Tais brinquedos não tinham ganhado muito destaque
antes, e agora eis que surge a oportunidade.
Em um flashback de nove anos atrás, o filme
mostra como Betty havia se separado de Woody, isso foi um ponto de partida para
a narrativa de Toy Story 4, que não
apenas irá apresentar os mesmos elementos já vistos como resgate, aventuras
fora de casa, brinquedos perdidos e a importância de estar junto ao seu dono.
Esse novo capítulo vai aborda algo mais íntimo dos brinquedos, em especial de
Woody sobre a importância de ele estar ali.
Novos personagens são introduzidos e como é
de costume na franquia, cada um tem sua importância. Bonnie começa a frequentar
o jardim da infância, mas está pouco empolgada, pois não lhe foi permitido
levar nenhum brinquedo. Porém, Woody escondido a acompanha e na escola, ele a
ajuda a criar um novo brinquedo feito a partir de materiais descartáveis, a
quem ela passou a chamar de Garfinho, a quem Bonnie passa a ama-lo. Woody
percebe que Garfinho é o brinquedo que ajudaria a menina a se dar bem no jardim
da infância, então se preocupa em não deixa-lo se perder. Antes de realmente
começar as aulas, a família faz uma viagem, e no meio da estrada Garfinho pula
fora do trailer, forçando Woody a ir atrás. Daí então começa mais uma aventura
que possui os mesmos aspectos vistos nos demais filmes da franquia, que são: aventuras
fora de casa e o resgate de brinquedos perdidos. Além do humor sadio e maravilhoso!
Apesar da repetição de elementos já vistos, o
filme não se perde e nem se torna genérico, pois é incrível como o roteiro
consegue encaixar peças essenciais na trama, como da boneca Betty, a quem Woody
nutre um grande afeto. Ao reencontra-la, o cowboy fica no dilema sobre ele
mesmo, uma vez que sua dona não lhe dá tanta atenção como costumava antes.
Mesmo assim, o companheirismo dos brinquedos e a persistência de Woody em fazer
Bonnie feliz, não importando se ela não brinca mais com ele, o que ele quer realmente
é cumprir a sua função como um brinquedo leal. Woody é o personagem mais
destacado desse quarto filme, e ao fim da projeção entendemos o porquê os
demais brinquedos como Buzz e Jessie perderam espaço, apesar de eles estarem
ali contribuindo para a história e ajudando seus amigos.
O que difere em Toy Story 4 é a importância que o brinquedo tem para com seu dono e
para com ele mesmo. Percebemos também que Woody já estava com um destino
traçado, e como um brinquedo leal, nada melhor do que encerrar o seu trabalho
com chave de ouro, sem perder suas amizades e o mais importante ver o sorriso
de sua criança. Muitos consideraram um filme desnecessário, mas,
particularmente eu amei o filme! Pois mesmo parecendo desnecessário, a produção
foi eficaz na sua premissa e não comprometeu nada na história, cumpriu seu
papel perfeitamente como parte de uma das melhores sagas de animação já produzidas
no cinema. Que franquia maravilhosa meus amigos!
NOTA: 9,5/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
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