É um filme de tirar o fôlego! O longa
dinamarquês Culpa foi uma grata
surpresa, lançado em 2018, esse filme marca a estreia de Gustav Möller na direção. O filme é estrelado por Jakob Cedergren.
A trama acompanha o policial
afastado Asger Holm, que estava trabalhando como atendente do serviço de
emergência na capital da Dinamarca. Entre suas chamadas, ele atende uma mulher
que, aparentemente, está dentro de um carro, falando ofegante e tensa. A
princípio ela tenta fazer com que o policial simule uma conversa com criança, o
que imediatamente deixa o oficial em alerta, já que pode ser um possível
sequestro e que seu sequestrador pode desconfiar.
Quando a chamada é
desconectada, o oficial corre contra o tempo para salvar a mulher. Buscando
informações sobre o paradeiro dela. Ele consegue contatar a residência da
mulher e fala com a filha de apenas 5 anos que estava sozinha em casa. Ela diz
ao oficial que seus pais tiveram uma briga e deixaram-na em casa com o seu
irmãozinho. Asger tenta de todas as formas a localizar o carro do casal e
prender o sequestrador. Mesmo após seu turno acabar, ele não desiste, sua
personalidade rude chega a incomodar seus colegas de trabalho.
O filme é muito bem dirigido
e usa os clichês ao seu favor. É tensão do inicio ao fim e nem percebemos o
tempo passar de tão intrigante que é o filme. Claro que houve momentos
cansativos, mas veja pelo lado bom: é um filme estrangeiro que apostou no
suspense e se deu bem.
Particularmente, eu conheço o
cinema da Dinamarca especialmente com os dramas lá produzidos, onde na maioria
dos que eu vi, eles acertam. Um filme de suspense vindo de lá foi a primeira
vez, e claro que me impressionei com a película, que embora seja simples, ela é
habilmente conduzida até um clímax intrigante e devastador. O final é
imprevisível, e isso deixou o filme mais intrigante ainda.
Uma das coisas mais legais
em Culpa foi à estimulação do nosso
imaginário. O filme inteiro se passa dentro da sala de atendimento com a
presença de Asger. Durante suas chamadas, nós conseguimos canalizar a situação
através da conversa e imaginar o que estava acontecendo. Essa façanha, embora
não seja novidade nenhuma, foi o aspecto mais interessante desse filme!
É isso aí Dinarmaca! Filmes
bons não partem exclusivamente de ideias novas, antes disso, parte de estórias
bem conduzidas e narradas a partir de um pequeno argumento, que se desenvolve
magistralmente na ideia central proposta pelo roteiro. Culpa é um grande exemplo para que o cinema dinamarquês seja mais
conhecido no mundo.
NOTA: 8,2/10
Veja o trailer no vídeo
abaixo:
Ótimo filme. Roteiro simples e criativo, além do diretor conseguir criar drama e suspense utilizando apenas um cenário e basicamente um ator.
ResponderExcluirAbraço