A Órfã é um filme lançado em 2009, sendo muito conhecido e
admirado pelas pessoas. Sendo um terror/suspense que envolve um grande mistério
sobre uma criança. A princípio parece ser um filme inocente, mas à medida que a
trama caminha ao seu clímax, o filme ganha uma grande onda de terror e
violência. Dirigido por Jaume Collet-Serra, que já havia dirigido A Casa de Cera em 2005, nos traz uma
ótima condução da história, acompanhado com situações familiares que
contribuirão para que o filme seja mais interessante.
O casal Kate e John, interpretado por Vera Farmiga e
Peter Sarsgaard respectivamente, sofre com a perda do terceiro filho, quando
este ainda estava no ventre da mãe. Kate teve problemas com álcool devido a sua
depressão, e para evitar o pior com toda a tragédia, eles decidem adotar uma
criança já crescida. Ao irem ao orfanato, o casal se encanta com Esther
(Isabelle Furhman), uma garotinha russa de apenas nove anos. Ao levarem para
casa, Esther tenta se adaptar a nova família e com os novos irmãos, e Max
(Aryana Engineer), a filha caçula, é a única que tem uma aproximação maior com
a órfã.
No entanto, estranhos acontecimentos como acidentes
passam a acontecer, onde Esther está sempre envolvida. Kate passa a desconfiar
da inocência da garota, e Esther por sua vez, passa a considerar sua nova mãe
como rival, e se aproveitando do seu problema com o álcool, Esther faz da vida
de Kate um verdadeiro inferno, colocando todos contra ela. Aos poucos percebemos
que há algo errado, há um mistério envolvendo a garota, e isso nos levará a um
final devastador, mesmo que muito antes disso, podemos já prever esse mistério
em algumas situações que ocorrem no filme. E mesmo que alguns elementos sejam
clichês, isso pode facilmente ser ignorado.
Isabelle Furhman consegue convencer o público com sua
personagem psicopata. Alguns, no entanto, criticaram o filme por ser uma
criança como vilão principal. E Vera Farmiga, já sendo uma veterana diante das
câmeras não decepciona nem um pouco. A rivalidade de sua personagem com Esther
é nítida e que envolve a todos de sua família. Mesmo sendo um filme previsível,
A Órfã surpreende e se torna claro
perceber o porquê as pessoas o elogiam, seja pela sua história, pelos
personagens ou pelo surpreendente final. Vale mencionar que nem todos o
consideram como filme de terror, e sim como um thriller misterioso. Mas
cada um tem sua visão e controvérsias sempre irá existir.
Spoilers!
Se você ainda não assistiu “A Órfã”, NÃO CONTINUE MAIS A LEITURA! Quem avisa
amigo é!
Esther carrega um segredo que ninguém de sua nova família
esperava, e mesmo que eu disse antes que isso seria previsível diante de
algumas situações vistas no decorrer do filme, o final ainda consegue
surpreender. Esther não era apenas uma garotinha inocente, e sim extremamente
cruel! Mas ela não era uma criança, tal como todos achavam. Na verdade, Esther
era uma mulher adulta de 33 anos, e que sofria de hipopituitarismo, que é uma
síndrome que a impedia de crescer e a deixava com a aparência de uma criança e
seu nome verdadeiro não era Esther, e sim Lenna Klammer. O seu plano era matar
Kate e os filhos, para ficar com John, se este recusasse, seria morto também. E
ela já tinha feito tal façanha outras vezes, e por isso ela era procurada pelas
autoridades. Puxa! Dá um nó na garganta isso!
E mesmo havendo crianças no elenco, sendo uma delas a
antagonista, o filme contém um grau de violência bem maior do que o esperado, e
isso para um filme de terror dá uma alta confiança na expectativa de que isso
irá impressionar o público, e de certa forma, o longa conseguiu fazer isso.
NOTA: 8,4/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
DETESTO ESSA ESTER!!!!!
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