Concluindo uma franquia que veio do sucesso ao fracasso, em 2009 foi
lançado o quarto e último filme da franquia Anaconda.
Dirigido por Don E. FauntLeRoy, esse filme, assim como seu antecessor, foi
lançado diretamente na Tv, não chegou a ser exibido nos cinemas, ou seja, se trata de um telefilme. E isso se deve
ao fato do filme não apresentar os meios possíveis para render uma boa
bilheteria, em outras palavras, estava claro que iria ser mais um fracasso.
Sinopse: Um poderoso magnata prestes a morrer contrata
um médico para colher um suprimento frasco de orquídeas sangrentas e fazer
experiências com o néctar regenerador usando um filhote de cobra. Da noite para
o dia, o filhote cresce e torna-se um verdadeiro monstro tanto em tamanho
quanto em apetite e devora o médico inteiro, antes de arrastar-se para a
liberdade. A herpetóloga Amanda lidera uma equipe de jovens cientistas que
enfrenta os capangas armados de Murdoch para obter as cobiçadas orquídeas antes
que a cobra acabe com ambos os grupos.
Se no terceiro filme achamos as cobras exageradas e extremamente
artificiais, esse filme aqui conseguiu se superar. A cobra mutante é tão mal
feita e ridícula que fica difícil acreditar que uma pessoa inteligente no que
faz a tenha feito. Anaconda 4 não
apenas abusa em dobro do que já vimos no horrível Anaconda 3, mas também é repleta de furos e situações grotescas e medonhas!
A história continua de onde parou, um cientista havia capturado um
filhote de anaconda no final do terceiro filme, e a submeteu a experiências
realizadas à base da química das orquídeas sangrentas, o que resulta na
regeneração celular, assim ele cria o soro da regeneração. Como o projeto é
financiado por Murdoch, um rico ganancioso que desejava se curar de uma doença
terminal, o cientista tenta esconder este fato dele. Sem muito tempo, Murdoch
envia um grupo de mercenários em busca do soro, e no caminho eles cruzam com
Amanda, a protagonista e sobrevivente de Anaconda
3.
No meio de toda a caça, a gigantesca cobra mutante passa a perseguir o
grupo de ambos os lados, causando terror e desespero nos personagens, e diante
de sua capacidade regenerativa, a criatura se tornou agora praticamente
imbatível, impossível de mata-la, o que obviamente dificulta a missão dos
sobreviventes.
No geral, Anaconda 4 não trás
absolutamente nada de relevante para a franquia, e muito menos uma conclusão
dela. O final fica em aberto, mas ainda bem que resolveram não mexer mais na
saga. O elenco é mediano, algumas atuações são bem toscas e forçadas. A direção
comete inúmeros deslizes durante a narrativa, principalmente durante a
perseguição na floresta. Os furos no roteiro são gritantes e os efeitos
especiais não preciso nem falar.
Na minha humilde opinião, apenas os dois primeiros filmes se salvam. Pois
tiveram um bom roteiro e uma premissa bacana. O segundo filme foi bem divertido,
pra mim foi mais uma aventura do que terror, claro que isso dividiu opiniões,
mas pra mim particularmente foi legal. Agora se tratando dos dois últimos, não
sei qual é o pior, parece que resolveram estragar a coisa de forma proposital,
por que sinceramente tem que ser muito bonzinho pra não falar mal desses filmes
que mancharam uma franquia que tinha tudo pra ser boa.
NOTA: 4,5/10
Veja o trailer de Anaconda 4:
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