Quando falamos em filmes de ótima qualidade e que cumpre o quesito do
gênero terror, os dois filmes Invocação
do Mal tem me agradado positivamente, tanto é que eles são os meus preferidos
do gênero nessa década. Os dois filmes da Anabelle
que fazem parte da saga, tem cumprido parcialmente seus critérios, embora
eu não os ache tão assustadores quanto Invocação do Mal. Mas, eu havia criado muitas expectativas para o novo filme da saga,
sendo na verdade um spin-off de Invocação do Mal 2. O filme A Freira é um dos grandes lançamentos
desse ano, e é claro que atraiu uma legião de fãs ao redor do mundo.
Dirigido por Corin Hardy e estrelado por Taissa Farmiga, Demián Bichir,
Charlotte Hope, Jonas Bloquet e Bonnie Aarons. Devido ao imenso sucesso da saga
de terror produzida por James Wan, A
Freira tem ganhado uma publicidade impressionante! Acabou se tornando maior
em bilheteria mundial. Mas, será que o filme tem cumprido seus critérios e se
igualando ou mesmo superando os dois filmes Invocação
do Mal, ou será que acabou sendo um fiasco em conteúdo, depois de tanta
publicidade apontando-a como o melhor filme de terror em anos?
Se você for pesquisar como foi a recepção desse filme entre o público e
a crítica especializada, verá que o filme dividiu opiniões; sendo que a maior parte
saiu decepcionado. A Freira conta
acontecimentos muito antes dos que foram vistos em Invocação do Mal 2. Ao que parecia, seria uma história contando as
origens da Freira, mas por incrível que pareça, não foi nada disso.
O enredo desse filme parte quando uma jovem freira que vive enclausurada
em um convento na Romênia comete suicídio. Um padre com um passado assombrado e
uma noviça prestes a fazer seus votos finais são enviados pelo Vaticano para
investigar o caso. Juntos, eles desvendam o segredo profano da ordem.
Arriscando não só suas vidas, mas também sua fé e suas almas, eles confrontam a
força malévola que assume a forma da mesma freira que aterrorizou o público em Invocação do Mal 2, à medida que o
convento se torna um horripilante campo de batalha entre os vivos e os mortos.
Vou dar minha opinião rápida sobre o filme antes de tecer alguns breves
comentários a respeito. Eu havia criado muitas expectativas, sendo que poucas
foram saciadas. O filme consegue assustar em algumas sequências, traz uma
atmosfera sombria e tensa. As atuações são ótimas, destaque para Taissa Farmiga
que consegue trazer um impacto maior quando está em cena. Porém, o filme cai em
alguns deslizes, como furos no roteiro, situações desnecessárias e clichês
irritantes, mas irritantes mesmo!
O roteiro do filme tinha uma boa premissa e se fosse explorada com uma
pegada mais forte, acredito que o resultado teria sido bem diferente. Quando a
freira aparece, ela assusta de fato, mas o medo não consegue atingir o nosso psicológico,
uma vez que os sustos são praticamente os mesmos que já foram vistos. Isso
acaba por acostumar o espectador e não tem os mesmos efeitos de antes. Mas, se
você assiste o filme sem ter visto os anteriores, os sustos podem incomodar sua
mente, e é provável que tenha alguns pesadelos.
Sobre os clichês irritantes, o filme cai na mesmice de apresentar personagens
burros que no meio de situação medonha em um lugar escuro e desconhecido, eles
se separam a todo o momento, e ainda por cima quando estão sozinhos e ouvem um barulho
estranho, parece que o diretor possui um controle remoto com um botão que fazem eles dizerem: “Olá”.
De modo geral, A Freira é em
comparação com os outros filmes bem fraco, repetitivo e com um roteiro mal
explorado que não consegue chegar a lugar algum, exceto pelas cenas finais onde
a ligação é feita com os demais da franquia. Por isso, não se deixe enganar com
grande publicidade ou grande orçamento, isso não faz diferença alguma num
filme. Pra você ter uma noção, existem muitos filmes sejam eles americanos ou
não, que não possuem publicidade nenhuma, tem baixo orçamento e mesmo assim,
consegue ser muito melhor do que grandes produções feitas por aí, digo isso por
que já tive minha experiência.
NOTA: 6/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
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