O oitavo filme da franquia Velozes
e Furiosos foi lançado em 2017. Dirigido por F. Gary Gray, e com o roteiro
de Chris Morgan. O elenco principal é o mesmo dos filmes anteriores, tem a
inclusão dos vilões do sexto e do sétimo filme, e novos personagens
interpretados por Charlize Theron e Helen Mirren. Porém, Paul Walker não está
mais presente, e Jordana Brewster obviamente iria sair do elenco, em vista da
ausência de Paul Walker que faleceu em 2013, eles tiveram que dar uma desculpa
para o personagem e sua companheira não estarem mais presentes.
Tudo parecia bem para Dominic Toretto, e toda a sua equipe. Porém, novos
horizontes e novos desafios aguardavam a tão querida equipe de Velozes e
Furiosos, especialmente de Dominic Torentto. Após ser abordado por uma mulher
misteriosa chamada Cipher, interpretada pela bela Charlize Theron, Toretto do
nada trai a sua equipe e Hobbs durante uma missão em Berlim. Tal evento fez com
que Hobbs fosse preso e a equipe de Toretto ter que fugir.
Na prisão, Hobbs encontra o vilão do filme anterior, Deckard Shaw. Após
uma rebelião, os dois conseguem fugir com a ajuda do Sr. Ninguém que junta a
equipe de Toretto para tentar localiza-lo e recuperar o dispositivo que foi
roubado em Berlim. Shaw se une à equipe, pois tem uma rixa contra Cipher, e
quer a todo custo pega-la. A princípio eu achei forçado o fato de colocarem o
vilão do filme anterior como aliado, pois quem viu Velozes e Furiosos 7 sabe o quanto esse sujeito deu trabalho e
ainda por cima apagou um dos amigos de Dom. Mas, revendo o filme, não encontrei
incoerência na história. Afinal, Hobbs também era um inimigo de Toretto, e aqui
é um dos maiores aliados. Apesar da ajuda de Shaw, nem Toretto e principalmente
Hobbs, o consideram como amigo achegado. Então, nada de criticar esse
aspecto...
O motivo pelo qual Toretto trai a sua equipe e passa a trabalhar com
Cipher é explicado no decorrer do filme. Um detalhe que na minha opinião, foi
bem encaixado pelo roteiro. Vale frisar que todos concordam que a franquia vem
ao longo dos anos ficando repetitiva e sem o foco mostrado no primeiro filme lá
em 2001. Porém, o roteiro cava lacunas e consegue preencher sem que nada na
franquia inteira seja comprometido. Assim aconteceu desde o quinto filme, e
vamos ser justos: quem é fã da franquia, irá sempre acompanhar, não importa
quantos filmes façam. A lacuna então preenchida sobre a traição de Toretto é
bem encaixada, e me motiva a dar mais um ponto positivo. As cenas cômicas ainda
perduram, e cenas de ação são o que não faltam.
Velozes e Furiosos 8 traz novas situações e dá ainda mais motivos
para que a família de Toretto (composta por sua equipe), permaneçam unidos. O
final ficou em aberto, afinal de contas vai ter Velozes e Furiosos 9, para a alegria dos fãs e para a decepção dos haters. Apesar de ser agradável, esse
oitavo filme tá longe de ser o melhor da franquia. E a melhor cena do filme, na
minha opinião, foi quando o nome “Brian” foi mencionado lá no final. Não vou
dizer como ou por que foi citado, pois eu sei que apesar do filme ser bastante
famoso, ainda existe pessoas que não viram ainda, ou não conhecem a franquia
inteira.
NOTA: 6,8/10
O filme está disponível na Netflix.
Veja o trailer no vídeo abaixo:
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