A saga de terror espanhola [REC] parece que chega ao
fim com o quarto filme da franquia, intitulado [REC] 4: Apocalipse. Lançado em 2014, o filme foi dirigido por
Jaume Balagueró e ao contrário de [REC] 3, que foi péssimo diga-se de passagem, trouxe a continuidade da história
envolvendo os personagens do primeiro e do segundo filme.
Embora eu esperasse um pouco mais do filme, foi legal poder acompanhar o desfecho dessa saga da qual chamou muito minha atenção, embora o final tenha deixado margem para mais continuações, eu duvido que eles fossem ter que fazer algum dia.
Embora eu esperasse um pouco mais do filme, foi legal poder acompanhar o desfecho dessa saga da qual chamou muito minha atenção, embora o final tenha deixado margem para mais continuações, eu duvido que eles fossem ter que fazer algum dia.
Sinopse: Ângela Vidal, a jovem
repórter que entrou no edifício do primeiro filme, consegue sair do local viva
no final do segundo filme. Mas o que os soldados não sabem é que ela carrega a
semente da infecção, originada pela Tristana Medeiros que se tornou uma terrível
e deformada criatura demoníaca. Ângela (Medeiros) é levada para uma instalação
provisória de quarentena, uma instalação de alta segurança onde ela terá de
ficar em isolamento por vários dias: um barco petroleiro. Ao comerem a carne de
um dos macacos infectados que havia no barco, os passageiros e tripulantes
começam a sentirem-se mal e agirem de forma estranha, não demorando muito ao
navio ficar tomado por infectados, cabendo assim a Ângela enfrenta-los
novamente e lutar por sua vida.
[REC] 4 começa recapitulando o que
vimos no final de [REC] 2 no momento
em que os soldados resgatam a repórter Ângela Vidal. Depois de um tempo, ela,
os soldados sobreviventes e uma senhora sobrevivente de [REC] 3 se encontram em um navio que está em quarentena, onde há um
laboratório onde fazem testes para se certificar que os sobreviventes estão
infectados ou não. E por mais que o final do segundo filme prove o contrário,
Ângela passa no teste de infecção e com ela tudo está bem. E nesse ponto, em
especial, é que o filme trará uma surpresa lá no clímax, mas não é algo
arrebatador. Portanto, não crie tantas expectativas.
Esse quarto filme consegue se sobressair ao juntar os
roteiros anteriores, sem explicações grosseiras e aberrantes. Apesar de o filme
correr por mais de 50 minutos sem que o mistério que envolve a Ângela Vidal
ganhe espaço na trama, Jaume Balagueró mostrou ser eficiente ao explicar
diversos pontos, sem deixar a história cheia de furos. Até aí já é um grande
feito. Porém, o filme se torna extremamente cansativo, mesmo com muitas cenas
de ação e sangue sendo jorrado aos montes, os infectados parecem menos
agressivos e mais barulhentos, e isso incomoda muito pra quem viu e apreciou os
dois primeiros longas da franquia.
Outra coisa que contribui para que a narrativa do filme
não se perca, é a questão da busca por uma cura, por que nem todos acreditam
que se trata de possessão de demônios, mas ao notar a resistência do vírus para
com os antídotos que são produzidos, eles têm de lidar com algo bem mais sério
e longe de suas possibilidades de lutar. Entretanto, o filme não se aprofunda
nessa questão e infelizmente não desenvolve aquilo que o segundo filme chamou
atenção e deixou para o espectador um ar de mistério.
[REC] 4 supera apenas o seu antecessor, por que em comparação com
os dois primeiros, ele é fraquíssimo. Mas, conferi-lo pode sim ser uma boa
recomendação, por que a atriz Manuela Velasco se torna mais uma vez a protagonista,
e lembrando que ela é praticamente a principal atração do filme original, que
segurou as pontas do filme, conseguiu nos repassar medo e desespero e
principalmente por ser o ponto de ligação para os demais da franquia, com exceção
do terceiro filme.
NOTA: 5,7/10
Veja o trailer no vídeo abaixo:
Eu vi apenas o primeiro e gostei. Por outro lado, não tive vontade de acompanhar as sequências e nem a refilmagem.
ResponderExcluirAbraço