Dessa vez, o protagonista é Sam, um jovem que prevê o desabamento de uma ponte suspensa enquanto está com colegas de trabalho. Ele salva um pequeno grupo, mas logo percebe que a morte continua atrás deles, buscando cumprir o que havia sido interrompido.
O que diferencia Premonição 5 dos anteriores é a introdução de um novo elemento na mitologia da franquia: a ideia de que uma pessoa pode escapar da morte matando outra, assumindo assim o tempo de vida da vítima. Essa possibilidade cria dilemas morais e uma tensão a mais na história, renovando o interesse do público.
O filme também impressiona pela cena inicial do desastre na ponte, que é uma das mais bem produzidas da série. Os efeitos especiais e o uso inteligente do 3D (na época, muito popular) tornam as mortes visualmente impactantes. Além disso, a trilha sonora e o ritmo são bem conduzidos, mantendo o suspense ao longo do filme.
Outro ponto alto é o final surpreendente, que conecta diretamente a história com o primeiro filme da franquia, de 2000. Esse desfecho amarra os eventos de maneira inesperada e dá ao filme um tom de encerramento criativo e bem pensado.
Embora ainda siga a estrutura básica da série, Premonição 5 é considerado por muitos fãs e críticos como um dos melhores da franquia, ainda que eu particularmente discorde, eu concordo que por conseguir equilibrar bem o terror gráfico com uma ideia nova e um final engenhoso, as pessoas possam ter essa concepção. Porém, a fórmula da franquia já vinha envelhecendo desde o terceiro filme, e é claro que uma hora chega a ficar cansativo.
NOTA: 6,5/10
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