The Flash é o filme solo do herói estrelado pelo ator Ezra Miller. Lançado em 2023 e dirigido por Andy Muschietti, esse filme vem sendo aguardado desde 2014 quando foi feito o anúncio do mesmo, e com alguns adiamentos na produção, finalmente foi lançado e dividiu opiniões.
Todo mundo já pensou em voltar no tempo para mudar alguma coisa que incomodou a vida, é por isso que Flash decide fazer o mesmo. Depois dos eventos de Liga da Justiça, Barry Allen decide viajar no tempo para evitar o assassinato de sua mãe, pelo qual seu pai foi injustamente condenado à cadeia. O que ele não imaginava seria que sua atitude teria consequências catastróficas para o universo.
Ao voltar no tempo, Allen se vê em um efeito borboleta e começa a viajar entre mundos diferentes do seu. Para voltar ao seu plano original, Flash contará com a ajuda de versões de heróis que já conheceu, incluindo versões do Batman que já são conhecidas (Michael Keaton e Ben AfflecK), para evitar mais quebras entre universos e voltar ao normal.
Mesmo com essa abordagem clichê de viagens no tempo e paradoxo temporal, o filme se sobressai com uma trama interessante e estrutura narrativa que não nos deixa perder a atenção. Além disso, as pitadas de comédia são feitas na dosagem certa, sem exagerar. No entanto, uma das coisas que me incomodou foram alguns efeitos especiais, típicos dos filmes da DC. E a trama pode incomodar qualquer espectador desatento, por que filmes em que abordam paradoxos temporais, tendem a exigir mais atenção ainda para que quem está assistindo não se perca.
Agora uma das coisas que mais gostei foi a inclusão do primeiro Batman feito nos anos 90, interpretado por Michael Keaton. Sua participação não é aleatória e tem uma explicação plausível. Em vista de todas os paradoxos temporais feitos pelo Flash, isso fez com que ele mexesse com os universos, ou adentrassem em outros universos paralelos, nos levando a outras versões dos super-heróis, o que inclui neste caso o Batman de Michael Keaton. E o mais legal de tudo é que ele não apenas retorna o papel de um Bruce Wayne já envelhecido, como também veste a fantasia do morcego e parte para a ação. Cara, aquilo deu uma nostalgia da qual não sei explicar! Foi fantástico!
E retornos dos vilões do Homem de Aço como Zod e seu bando de Kryptonianos querendo transformar a terra em uma nova Krypton, na mesma trama vista no filme O Homem de Aço (2013), porém, com algumas mudanças, entre elas o embate entre Zod e Kara Zor-El, a Supergirl dos quadrinhos, interpretado aqui por Sasha Calle. De modo geral, é bom filme, irregular em alguns detalhes, porém, em outros aspectos, não deixou a desejar.
NOTA: 7,5/10
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