Sorria, título original Smile, é um filme de terror psicológico lançado em 2022, baseado no curta-metragem Laura Hasn’t Slept (2020). O filme foi dirigido por Parker Finn e estrelado por Sosie Bacon, Jessie T. Usher, Kyle Gallner, Caitlin Stasey, Kal Penn e Rob Morgan.
Tudo na vida da Dra. Rose Cotter (Sosie Bacon) muda, após uma paciente morrer de forma bruta na sua frente e ela testemunhar o incidente bizarro e traumático no consultório. A partir daí, ela começa a experimentar ocorrências assustadoras que ela não consegue explicar, mas que de alguma forma, se relacionam com a morte que ela presenciou. Para entender o fenômeno que não sai de sua cabeça, a Dra. Irá atrás de respostas, mesmo que o mal também já esteja perseguindo-a, e tudo que ela mais quer, é também fugir.
Rose irá até as últimas consequências, com o objetivo de desvendar e combater o mal desconhecido que começou a afetar sua vida e de todos ao seu redor. Cada dia mais imersa nessa teia de acontecimentos assustadores, para sobreviver, ela deverá enfrentar a situação perturbadora que se apresenta, e tentar escapar de sua nova e horrível realidade.
Aqui está mais um exemplo de filme de terror com premissas interessantes, e que se desenvolve diante de uma situação misteriosa e ao mesmo tempo perturbadora! O sorriso maléfico estampado na cara das pessoas das quais somente a vítima consegue ver, é talvez um dos mais bizarros dos últimos anos no cinema. É tão raro ver um filme cumprir sua proposta, sem apelar para clichês desnecessários, e que mesmo usando clichês, ele mantém sua identidade. E é exatamente isso que acontece em Sorria. Eu tive até a curiosidade de ver o curta-metragem (disponível no canal da Paramount Pictures no Youtube), e ver que a ideia é bem original, dentro do que se propõe.
O diretor e roteirista Parker Finn conseguiu entregar um longa-metragem, ampliando o curta de uma forma incrível! É claro que toda a atmosfera sombria, acompanhando a protagonista a todo momento, contribuiu para um clima aterrorizante e ao mesmo tempo curioso. Acredito que o único pecado do filme foi no ato final, onde poderia ter explorado mais o psicológico da protagonista, ao invés de expor a entidade de uma forma muito clara, quebrando todo o clima criado no que diz respeito ao psicológico. Não que isso esteja, de fato, errado. Mas como o filme deu indícios de continuação, e que inclusive está previsto para ser lançado esse ano, seria mais interessante, ao meu ver, deixar o mistério envolvendo a entidade diabólica para a continuação, o que poderia atrair mais o público.
Enfim, independente de qualquer coisa, eu gostei pra caramba do filme e pretendo ver a continuação nas telonas.
O filme está disponível na Netflix.
NOTA: 8,7/10
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