terça-feira, 30 de agosto de 2022

ÓRFÃ 2: A ORIGEM

 



Em Órfã 2: A Origem, Lenna Klammer/Esther Albright (Isabelle Fuhrman) está de volta para nos mostrar sua mente perversa e instável. Dirigido por William Brent Bell, o filme será lançado esse mês de setembro nos cinemas brasileiros, porém, já foi lançado nos EUA, e dividiu opiniões. 

Nesta história que antecede ao filme original de 2009, depois de orquestrar uma brilhante fuga de uma clínica psiquiátrica da Estônia, Esther viaja para os Estados Unidos se passando pela filha desaparecida de uma família rica que procura uma menina por quatro anos. Após ser acolhida pela nova família, luxo e uma psicóloga, “Esther” começa a mostrar suas reais intenções com o pai e a mãe “biológicos”. Esther começa a ser vigiada por um detetive, que fará tudo para mostrar à família que a menina não diz ser quem é de verdade, colocando em risco a nova identidade da órfã. No entanto, surge uma reviravolta inesperada que a coloca contra uma mãe que protegerá sua família da criança assassina a qualquer custo. 

Quando vi pela primeira vez um anúncio sobre esse filme e que Isabelle Fuhrman reprisaria seu papel, eu fiquei me perguntando como eles iriam fazer isso, visto que Esther é uma garotinha, e a atriz Isabelle Fuhrman já é uma mulher de 25 anos. Essa foi a primeira questão que me veio à mente. Entretanto, a mágica acontece e acontece muito bem! Sendo este aspecto o maior feito desse segundo filme, por que seu roteiro não é muito convincente, apesar de que mostra eventos anteriores ao filme original, nos fazendo ter uma percepção melhor sobre essa personagem que marcou o cinema. 

É claro que não vai superar o original, e talvez alguns até achem desnecessário. No entanto, o que eu tenho a dizer é o seguinte: o filme é bem feito, é um terror psicológico que não foge dos elementos do gênero, a violência gráfica é autêntica, e acima de tudo, a montagem do filme. O que você vai perceber? Será que Isabelle Fuhrman tomou algum remédio maluco para encolher? É claro que não! Ela está inteira, do jeito que está hoje. A questão é que a maquiagem a deixa parecida com a criança vista no filme há mais de 10 anos atrás, e quando ela é vista de corpo inteiro, ela está sempre de costas. Sem dúvida alguma sósia criança foi utilizada para fazer as cenas em que a personagem aparece por completo. Essa montagem ficou muito bem feita e dribla os possíveis erros que poderiam ser facilmente detectados. 

Podem assistir ao filme sem receio de decepção, porém, não espere um roteiro brilhante, mas um filme de terror gore sobre uma assassina psicopata. 

NOTA: 6,8/10

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