Páginas

terça-feira, 31 de outubro de 2017

ESPÍRITOS 2: VOCÊ NUNCA ESTÁ SOZINHO



A dupla de diretores Banjong e Parkpoom, ambos dirigiram um filme de terror e suspense que fez sucesso tanto no Oriente como no Ocidente, Espíritos: A Morte Está Ao Seu Lado, que trazia uma história sombria e com um final surpreendente. A dupla de cineastas vieram mais uma vez com outro grande filme do gênero, Espíritos 2: Você Nunca Está Sozinho lançado em 2007. Esse filme foi produzido para aproveitar o sucesso do anterior, e vale dizer que conseguiu ser igualmente bom, tanto pela história quanto pelo clima de terror e boas doses de suspense que prevalece durante o filme inteiro. 

Ao contrário do que alguns podem pensar, a história de Espíritos 2 não tem relação alguma com o primeiro filme, exceto pela dupla de diretores. Nesse segundo filme, temos uma trama semelhante, mas com toques dramáticos. A história conta a vida da jovem Pim, que havia se mudado recentemente da Tailândia para a Coréia. Lá ela pretende iniciar uma nova vida com seu marido Vee, por quem é apaixonada desde criança. Entretanto, a doença de sua mãe os obriga a retornar à Tailândia, o que acaba fazendo com que Pim, se recorde da infância e de sua irmã gêmea siamesa, Ploy. Desde que voltou, Pim passa a ter a sensação de que existe alguém ao seu lado, o que posteriormente vai se confirmando como um segredo da família.

Conforme alguns sabem, o terror tailandês chega a ser incrivelmente bem feito! No caso de Espíritos 2, nos deparamos com um drama que aos poucos vai ficando tenso, e à medida que o filme se desenvolve, somos surpreendidos com o final, tão inteligente e intrigante como o primeiro, mas com um diferencial. O que difere nesse filme, é que todas as cenas não são gratuitas, todas têm um propósito. E esse aspecto vai se montando nos momentos que antecipam o clímax, e quando este chega tudo é encaixado de uma maneira perfeita! Sim, caros leitores, esse filme é um verdadeiro soco, não apenas no espectador, mas nos personagens que o compõe. 

O drama familiar de Pim é capaz de nos comover um pouco, em contraste com isso, tomamos vários sustos com aparições de fantasmas. Se há uma coisa que esses filmes tailandeses tentam inculcar na nossa mente, é a crença no misticismo. E olha que isso chega a nos causar incômodo, por quê? Por que as aparições sobrenaturais ficam gravadas na nossa mente, mesmo quando estamos acostumados com filmes de terror em que abordam esse tipo de tema. A diferença aqui, é que esses filmes orientais são fortes, com imagens assustadoras e uma história extremamente intrigante. Por isso são para ficar na mente por muito tempo. 

Voltando a falar do final, quem assistiu ao primeiro filme sabe perfeitamente o quanto foi inteligente e devastador. Nesse segundo, tem um toque um pouco mais dramático, só que não perde o grau de inteligência e coerência com o roteiro em si. Ademais, várias pistas são dadas, mas o suspense do filme é tão imenso que não nos preocupemos em tentar adivinhar o desfecho, até por que certos aspectos não deixam margem para isso. No geral, Espíritos 2: Você Nunca Está Sozinho é um filme que deve alcançar o reconhecimento dos fãs do gênero terror e suspense, principalmente por sua história intrigante e ao mesmo tempo curiosa e assustadora. 


NOTA: 9/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O NEVOEIRO (2007)



Uma das melhores adaptações de Stephen King foi dirigida por Frank Darabont, que já havia dirigido outros filmes baseado nos livros de King, como Um Sonho de Liberdade (1994) e À Espera de um Milagre (1999), ambos do gênero drama. Dessa vez, Darabont adapta uma história de terror. O Nevoeiro, título original em inglês The Mist, foi lançado em 2007 e nos trouxe uma história amedrontadora e ao mesmo tempo recheada de mistérios. O filme é estrelado por Thomas Jane, Marcia Gay Harden, Laurie Braugher e Toby Jones.

Sinopse: Depois que uma violenta tempestade devasta a cidade de Maine, David Drayton (Thomas Jane), um artista local e seu filho de 8 anos correm para o mercado, antes que os suprimentos se esgotem. Porém, um estranho nevoeiro toma conta da cidade, deixando David e um grupo de pessoas presas no estabelecimento, entre essas pessoas tinha um cético forasteiro e uma fanática religiosa. David logo descobre que o nevoeiro esconde algo sobrenatural e que sair do mercado pode ser fatal para as pessoas. Mas conforme o grupo tenta desvendar o mistério, o caos se instala e fica evidente que as pessoas dentro do mercado podem tornar-se tão ameaçadoras quanto às criaturas do lado de fora.


Uma coisa interessante de notar nesse filme é a falta de informação sobre o que estava acontecendo. Quando as pessoas percebem que existe alguma coisa no nevoeiro, a fanática religiosa (Marcia Gay Harden) já começa com seus discursos apocalípticos, convencendo as pessoas de que aquilo se trata da ira de Deus sobre os homens. Há outras pessoas que acham que não tem nada de fatal no nevoeiro, e fica nessa disputa de opiniões, até que em uma garagem, alguns homens, incluindo David abrem o portão e tentáculos enormes se instalam agarrando um garoto, matando-o de forma brutal.

As criaturas do filme são assustadoras, tanto as pequenas quanto as grandes, chegando a um determinado momento do filme, quebrar os vidros do mercado e invadindo o local durante a noite, atacando algumas pessoas. Parecia que o filme traria aquele suspense relacionado aos ataques das criaturas do nevoeiro, mas não. Na verdade, o longa aborda muito mais o confinamento das pessoas dentro daquele estabelecimento. Entre os céticos e a fanática religiosa, há um clima de disputa e controvérsias a respeito do que estava acontecendo. 


A religiosa obtém muita vantagem, principalmente depois de uma criatura pousar nela, e não a ferir, fazendo com que algumas pessoas acreditassem que ela é uma enviada de Deus para salvar suas almas. A situação mais revoltante acontece quando o fanatismo ultrapassa os limites, começando a sacrificar algumas pessoas como uma espécie de expiação, como no caso de alguns oficiais que comentam entre si, os experimentos que eram feitos em um laboratório ali nas redondezas, nos dando uma possível explicação sobre as causas do nevoeiro. Nisso, a religiosa comanda um julgamento de um dos oficiais, condenando-o pela catástrofe que estava acontecendo, dando a sentença de morrer pelas criaturas.


O Nevoeiro é uma história de terror, mas levando para o lado ideológico, que acaba motivando as pessoas a cometerem atos de violência, apenas por que acreditava que isso iria trazer paz. Extremismo? Poderia dizer que sim, afinal durante toda a história da humanidade, os atos de extremismo sempre foram motivados pela religião, e o filme faz uma crítica quanto a isso. Por isso, é importante mencionar que as criaturas são como coadjuvantes, que seus ataques não são o principal foco do filme, o centro das atenções são os personagens de diferentes opiniões que discutem durante o filme todo, foi exatamente essa a proposta do filme, não um terror onde haveria apenas a luta contra os monstros. Ele deixa bem claro que o verdadeiro terror é o próprio ser humano, e ainda faz a abordagem sobre como ele reage a esses medos.

Falando das criaturas, eu achei que foram bem criativas. Mosquitos gigantes, aranhas, e todo tipo de inseto que se possa imaginar bem construído, além das criaturas gigantes, todos eles com habilidades mortíferas. Se bem que algumas pessoas tenham exigido mais aparições desses bichos, mas isso era apenas um aperitivo para a violência e o medo psicológico que iria ocorrer nas dependências daquele mercado. E sobre o final do filme, há diferentes opiniões sobre ele. Alguns odiaram, outros acharam o final ruim, e tem pessoas que gostaram e tem outros que amaram o desfecho. Eu particularmente gostei, apesar de ser um soco no estômago, ele foge daqueles clichês, e isso foi louvável. 


Vou dizer o que acontece, se você que não viu o filme e ainda tá aqui, pare de ler agora mesmo! David, seu filho, um casal de idosos e uma professora conseguem sair do mercado e estão no carro em busca de ajuda, quando o carro quebra, ainda no meio do nevoeiro, eles acreditam que tudo acabou e que não há meios de sobreviver. Assim eles combinam suicídio, usando a arma da professora que tinha quatro balas, então David mata o casal de idosos, a professora e até mesmo o seu próprio filho, acabando as balas do revólver, depois David sai do carro e se entrega para as criaturas. De repente, ele é surpreendido com um tanque do exército e carros cheios de sobreviventes, e depois nota que o nevoeiro estava sendo controlado. Que lástima para ele! Precipitou-se demais! Agora o sentimento de culpa irá tortura-lo a partir daí. 

Vale mencionar que um dos sobreviventes visto em um dos carros, era uma mulher que estava no mercado, e que após o nevoeiro ela implora para que alguém a acompanhe até a casa dela, onde estavam seus dois filhos pequenos, no qual estavam agora ao lado dela sãos e salvos. Realmente é um desfecho que não agrada todo mundo. Quem criou esse final foi o diretor Darabont que já o havia planejado muito antes de dirigir o filme, e Stephen King gostou da ideia. Enfim, O Nevoeiro é repleto de mistérios e situações caóticas, além de conflitos ideológicos e mortes sangrentas. Na minha opinião, uma das melhores adaptações de Stephen King. 


NOTA: 9/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

terça-feira, 24 de outubro de 2017

ASSALTO AO BANCO CENTRAL


Em 2005, o Brasil foi palco de um dos maiores roubos feito na história, digo maiores pela engenhosidade dos criminosos que cavaram um túnel de 80 metros de comprimento, 70 cm de largura e 4 metros de profundidade para chegar até o Banco Central em Fortaleza no Ceará. Tudo isso foi feito às escondidas, um grupo de criminosos planejaram de forma astuta toda a ação e furtaram mais de 164 milhões de reais em dinheiro vivo. Só se soube do roubo 2 dias depois, por que havia sido em um sábado e apenas na segunda é que se deram conta. A polícia ficou perplexa com a astúcia dos bandidos. Saiba mais sobre esse roubo clicando aqui.

É claro que mais cedo ou mais tarde, isso iria acabar se tornando um filme, e não deu outra. Em 2011, apenas seis anos depois do ocorrido, o cinema brasileiro produziu um filme retratando essa façanha, intitulado Assalto Ao Banco Central. A direção ficou a cargo de Marcos Paulo e o roteiro de Renê Belmonte. O elenco é composto por Milhem Cortaz (O Cel. Fábio de Tropa de Elite), Eriberto Leão, Hermila Guedes, Lima Duarte, Giulia Gam e Vinicius de Oliveira (O Josué de Central do Brasil, só que já adulto).

Infelizmente para alguns, o filme não é totalmente fiel ao que realmente aconteceu, existem algumas diferenças, no entanto, a proposta real do filme é fazer uma retratação do plano dos criminosos, se centralizando em como o projeto seria feito e quais dificuldades eles poderiam enfrentar durantes os 3 meses de trabalho. De minha parte, eu não vou exigir mais do que isso, é claro que a coerência com o fato tem que prevalecer, e de certo modo sim, o filme consegue. Apesar disso, é possível detectar furos de roteiro, situações extremamente irrelevantes diante da proposta principal do longa.

Muitos consideram Assalto Ao Banco Central um filme de suspense. Mas que suspense? Uma vez que todos nós sabemos como vai terminar e sabemos quem são os bandidos? Não há suspense nenhum no filme, eu simplesmente não consegui ver. O gênero que identifiquei foi crime e policial, e com poucas cenas de ação. Logo no inicio nos damos de cara com os bandidos já presos sendo interrogados pelo delegado Amorim (Lima Duarte), ele junto com Telma (Giulia Gam) são os policiais federais responsáveis por investigar o roubo. E o filme tem essa estrutura narrativa, e se desenvolve a partir de flashbacks, e apenas depois que os criminosos são presos. Por isso, não há suspense, pois já sabemos que o plano deles deu “merda”.

Apesar da polícia ter prendido a maioria deles, tanto filme quanto na realidade, o filme mostra todos os detalhes do plano. Tudo bem arquitetado, e o responsável pelo plano, Barão (Milhem Cortaz) contrata seus melhores amigos para trabalhar duro para que no fim todos saiam ricos. O filme explora a ganância no começo e no fim do filme, mas que para a infelicidade deles, nem todos conseguem se controlar quando percebem que pode comprar de tudo. E isso acaba sendo um tiro no próprio pé, levantando suspeitas e posteriormente a prisão ou a morte. 

Um dos grandes defeitos do filme é a quebra do clima de tensão. Apelando muito para piadas forçadas, algumas são até boas, já outras são totalmente descartáveis. E mesmo com um bom humor, o filme além de mostrar a engenhosidade do roubo e a investigação policial, ainda chega a criticar os policiais corruptos e nem mesmo a Igreja escapa, naquela famosa questão do dízimo. Além disso, há um conflito interno, envolvendo um triângulo amoroso, mas que isso não chega a afetá-los quando eles se juntam para buscar uma saída ao perceberem que a policia os caça. Por isso, mesmo com alguns furos, o roteirista caprichou em algumas coisas para tornar o filme mais dinâmico, não que o deixa excepcional, mas dá pra “quebrar o galho”.

Há quem diga que Assalto Ao Banco Central tenta imitar os estilos dos filmes de Hollywood. Pode até ser, mas há aqui um típico filme brasileiro, onde seus personagens são identificáveis, seja pelo seu sotaque ou pelo modo como age, o brasileiro mesmo que é aquele povinho ingênuo que se deixa levar facilmente pela mídia. É claro que não dá pra comparar com os grandes filmes americanos (me refiro aos bons, por que tem aqueles ruins também). 

De todo modo, assistir a esse filme pode ser uma boa surpresa, mas não espere obter informações sobre o assalto, por que você irá quebrar a cara, conforme já mencionado, a proposta do filme é mostrar os detalhes de como foi efetuado esse roubo, nada mais e nada menos. 

Sobre alguns detalhes irrelevantes no roteiro está na personagem Telma, que durante todo o filme é vista falando ao telefone com alguém, um namorado. Mas para a surpresa do espectador e também do delegado Amorim, é que Telma se revela homossexual e que tem uma namorada. Não sei por que o roteirista incluiu esse detalhe no filme, por que simplesmente não tem nada a ver com a abordagem do longa, talvez seja mesmo para preencher o tempo. 

Enfim, não vou mais entrar nos detalhes do filme, acho que os pontos já mencionados aqui são suficientes para entender que esse filme passa longe de ser um filme de ação, tampouco suspense. E mesmo que haja esforço em produzir um bom filme, os produtores acabaram pecando em inúmeros aspectos toscos, mas que não tira de forma alguma a premissa inicial. O filme também não foi fiel à realidade, mas tentou ser um pouco e também chegou a ser divertido em algumas cenas cômicas. Em suma, é um filme que vale a pena conferir, mas sem muitas expectativas. 

NOTA: 6,2/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

SANGUE NA VEIA



Sangue Na Veia, título original In The Blood, é um filme de ação americano lançado em 2014, dirigido por John Stockwell. O longa é estrelado por Gina Carano (ex-campeã de MMA), Cam Gigandet e Danny Trejo. O filme conta a história de uma mulher lutadora que tenta descobrir o paradeiro de seu marido que foi sequestrado, tendo que enfrentar o submundo do crime, onde até mesmo as autoridades locais participam da corrupção.

Falando um pouco sobre a protagonista, Gina Carano fez sucesso no mundo do MMA, onde sofreu a primeira derrota em 2009, após sete lutas invictas. Depois do sucesso no mundo das lutas, a musa resolveu tentar a carreira de atriz, onde até o momento constam mais de oito filmes no currículo, entre eles grandes sucessos tais como Velozes e Furiosos 6 e Deadpool. No entanto, os filmes que ela aparece como protagonista nem sempre são bem recebidos, seja pelo roteiro fraco ou pelas poucas lutas que tem.

Sobre o filme Sangue Na Veia, eu particularmente, dentro da proposta apresentada, adorei o filme! Pois, contém muita ação e pancadaria no bom estilo, e também por ver uma mulher descendo a surra nos marmanjos foi muito legal de ver. Mas levando para o lado do roteiro, é possível detectarmos algumas falhas durante seu desenvolvimento, e se formos julgar com base nisso, teríamos que baixar um pouco a nota, e é claro que nesse texto, eu irei ser bem crítico quanto a isso.

No filme, Gina Carano interpreta Ava, uma lutadora com um passado sombrio. Ela casa com Derek (Cam Gigandet), um homem de família rica. Durante a lua de mel no Caribe, Derek desaparece misteriosamente, o que motiva Ava a ir até o fim do mundo para encontra-lo. Nessa busca, ela enfrenta uma conspiração do submundo brutal em uma bela ilha. Onde até mesmo as autoridades que tinham o dever de ajudar na busca pelo homem desaparecido, se encontram envolvidas com a corrupção. Sozinha, e sendo obrigada a utilizar as técnicas de luta ensinadas pelo seu pai, Ava terá de enfrentar essa conspiração a fim de descobrir os responsáveis pelo desaparecimento de seu marido.

Observando a sinopse, percebe-se que a premissa é bastante interessante e isso poderia levar a um grande filme de ação. E em termos de pancadaria, o filme não decepciona, apesar de que as cenas poderiam ter sido bem melhor. Carano rouba a cena a todo o momento, em especial quando ela se da conta de que seu marido está desaparecido, a câmera a segue aonde quer que vá, e ela mostra muita persistência até mesmo quando a polícia começa a colocar barreiras em seu caminho. Também ela enfrenta a arrogância do pai de Derek que acredita que ela está interessada apenas na herança de seu filho, e ainda chega a dizer que essa história de desaparecimento foi tudo armado por Ava.

Percebeu o clima? Diga se isso não levaria para um baita filme do gênero? Pois é, uma pena que o roteiro muito mal escrito tenha estragado boa parte do pacote. Há alguns detalhes muito mal explicados. Por exemplo, tenho certeza que você que já viu o filme concordará com isso: quando Ava e Derek estão aproveitando sua lua de mel em uma boate, um dos chefes da conspiração Big Biz (Danny Trejo) arruma briga com o casal, o que faz Ava de repente agir como uma ninja, batendo em todos, e após isso acontece o famoso sequestro. Poderíamos imaginar que o tal Big Biz seja o autor do desaparecimento por conta do estrago que Ava fez na festa, mas não, há outro vilão. E esse Big Biz só reaparece no final, e adivinha pra quê? Para matar o vilão Silvio Lugo (Amaury Nolasco) e assim deixar que Ava e seu marido retornem pra casa. Onde houve coerência nisso? Que roteiro mal feito!

O final do filme deixou muito a desejar, seja na falta de explicação para certos detalhes como para o desfecho de Ava com o seu sogro, que estava colocando a culpa nela pelo desaparecimento de Derek. No entanto, apesar dessas falhas, Sangue Na Veia é um bom filme e agrada quando gostamos de ver lutas. Carano está conquistando mais espaço no mundo do cinema, e eu gostaria de poder ver um filme de alto nível protagonizado por ela. Sei que ela pode conseguir, por que além de ser lutadora, é claro perceber o talento que ela tem como atriz, só falta ser mais explorada. Mas isso é só uma questão de tempo, assim espero! 

NOTA: 6/10

Veja o trailer no vídeo abaixo: