Dirigido por Jayme Monjardim e baseado no livro homônimo de Fernando Morais, Olga (2004) é um drama histórico que retrata a vida de Olga Benário Prestes, militante comunista alemã de origem judaica. Interpretada por Camila Morgado, a protagonista vive uma trajetória marcada por lutas políticas, amor e tragédia, tendo um destino cruel durante o regime nazista.
O
filme acompanha Olga desde sua juventude como revolucionária na Alemanha até
sua missão no Brasil, onde se envolve na tentativa de golpe comunista liderada
por Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler). No Brasil, Olga e Prestes se apaixonam
e vivem uma intensa relação amorosa e ideológica. No entanto, com a ascensão do
Estado Novo de Getúlio Vargas, ela é capturada e deportada para a Alemanha
nazista, onde enfrenta perseguição, tortura e a brutalidade dos campos de
concentração.
A
atuação de Camila Morgado é um dos destaques do filme. Ela entrega uma
interpretação sensível e poderosa, transmitindo com intensidade a força, a
determinação e a dor de Olga. A fotografia de Olga aposta em tons frios e sóbrios,
contribuindo para a atmosfera sombria da trama, especialmente nos momentos
finais da protagonista. A trilha sonora, composta por Marcus Viana, reforça o
tom emotivo da narrativa.
Embora
o filme tenha sido elogiado por sua produção cuidadosa e pela performance de
Camila Morgado, alguns críticos apontam que a abordagem pode soar um tanto
romantizada, enfatizando mais o romance entre Olga e Prestes do que a
profundidade política e ideológica da personagem. Ainda assim, Olga cumpre bem o papel de
apresentar a história dessa mulher corajosa para um público mais amplo,
resgatando um capítulo marcante da história brasileira e mundial.
Com uma narrativa intensa e um desfecho comovente, Olga é um filme que provoca reflexão sobre regimes autoritários, perseguições políticas e a resistência de indivíduos diante da opressão. É uma obra que emociona e, ao mesmo tempo, alerta para os perigos do extremismo e da intolerância.
NOTA: 7,5/10
eu gostei muito do filme. do livro tb. que história trágica. e pensar q o brasil participou é horrendo. beijos, pedrita
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