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quinta-feira, 24 de junho de 2021

PARASYTE: THE MAXIM (KISEIJUU)

 

Eu sei que o blog é voltado para filmes, porém, não posso deixar de frisar o quanto eu sou fã da cultura pop japonesa, em especial, quando se trata de animes e mangás (quadrinhos japoneses), sendo uma de minhas maiores paixões desde a infância, e acredite se quiser, me ajudou muito a superar momentos difíceis na vida. Por esses motivos, resolvi separar uma parte aqui no blog voltada para animes, eu sei que já tenho inúmeras resenhas de filmes de animes aqui no blog, mas essa parte será exclusiva para séries de animes. 

E eu não vou começar com clichês falando dos animes mais populares como Dragon Ball, Naruto, Bleach, etc. O que eu quero é chamar atenção para animes interessantes que são desconhecidos, claro que vai haver momentos em que irei falar de animes famosos e principalmente do meu favorito dentre todos, que é One Piece. Mas hoje irei falar de um anime curto e que é interessante pra caramba e recomendo muito que vejam: Parasyte: The Maxim, no original, Kiseujuu. 

Só a premissa inicial desse anime é interessante, por que chama atenção para uma invasão alienígena. Essa história é baseada no mangá escrito e ilustrado por Hitoshi Iwaaki, que foi lançado entre 1988 a 1995. Só que sua adaptação para o anime ocorreu apenas entre 8 de outubro de 2014 a 25 de março de 2015, ou seja, a obra passou 24 anos apenas no mangá, e aqui no Brasil era desconhecido até então, já que conhecemos essas histórias, na grande maioria das vezes, através de adaptações em anime. 

Vamos ao resumo da história: Izumi Shinichi é um estudante de 17 anos que mora com seus pais em uma vizinhança pacata de Tóquio. Certa noite, alienígenas no formato de vermes invadem a Terra e começam a tomar controle do cérebro de hospedeiros humanos ao entrar por suas orelhas ou nariz. Um desses parasitas tenta se arrastar para dentro do cérebro de Shinichi enquanto ele dormia, contudo acaba sendo pego e no fim consegue tomar posse apenas da sua mão direita. 

Graças a isso, tanto Shinichi quando o parasita (que posteriormente recebe o nome de Migi) permanecem cada qual com a sua própria consciência, ao contrario do que ocorre com quem tem o cérebro invadido. Apesar do susto inicial, conforme os dias passam, Shinichi vai aos poucos criando um certo grau de confiança com Migi, ao mesmo tempo em que encontra outros parasitas contrários a essa relação e que tentarão mata-lo. 

Quando assisti a essa série, o que me chamou a atenção foi a história, mas eu nunca iria imaginar que quando terminava um episódio, eu já queria ver o próximo. A relação entre Shinichi e Migi é bem bacana, porém, cada um tem os seus próprios interesses. Migi por exemplo, não quer que Shinichi morra pois ele também irá morrer, e para isso Migi pretende matar qualquer um que ameace os dois, Shinichi por outro lado, é salvo por Migi em diversas ocasiões, e uma delas faz com que humano e parasita fiquem mais ligados um com o outro, o que gera mudança de comportamento em Shinichi, em sua forma de tratar outras pessoas.

No entanto, com o desenrolar da história o clímax e consequentemente o desfecho perde um pouco do ritmo inicial, mas felizmente não é nada desastroso. Parasyte tem me surpreendido de uma forma incrível, tanto é que minha recomendação para animes do gênero Seinen, que é um gênero direcionado ao público jovem-adulto, é logo imediata. Parasyte também contém cenas bizarras e um gore finíssimo, um prato cheio para quem curte cenas sanguinárias. Apesar de todos estes aspectos que me agradaram bastante, Parsyte não se tornou meu anime favorito (e acho que isso nem vai mudar), mas do gênero Seinen, ele é um dos melhores. 

Atualmente, estou lendo o mangá que consegui encontrar perdido pela internet, é uma obra rara, mas muito boa! Essa série de anime está atualmente disponível na Netflix.

NOTA: 8,6/10

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