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terça-feira, 31 de março de 2020

A ESPINHA DO DIABO


A Espinha do Diabo, título original, El espinazo del diablo, é um filme espanhol de 2001 dirigido pelo hoje consagrado diretor, Guillermo del Toro. O filme é estrelado por Fernando Tielve, Federico Luppi, Marisa Paredes, Eduardo Noriega e Irene Viseto. 

Durante os anos 30, a Espanha está passando por uma Guerra Civil. No meio do nada, há um orfanato onde os filhos dos combatentes são criados até que a guerra termine. Entre os garotos, está Carlos (Fernando Tielve), um menino de 12 anos que é deixado pelo seu tutor para ser criado por Carmen (Marisa Paredes), a diretora, e Cesares (Federico Luppi), um professor de ciências e médico nas horas vagas.


Entre os adultos que comandam a instituição há um quadrilátero amoroso entre Carmen, Casares e os jovens Jacinto (Eduardo Noriega) e Conchita (Irene Viseto). Tal trama paralela modifica todo o rumo da história e dos garotos no Orfanato. Porém, Carlos é o único que consegue ver um espírito de um garoto, que clama por vingança. Sua aparência nos mostra que ele foi morto em circunstâncias violentas. Inicialmente assustado com essa aparição fantasmagórica, Carlos, aos poucos vai compreendendo o porquê aquele espírito está tentando se comunicar com os vivos.

A Espinha do Diabo retrata mistério e drama em uma dosagem eficiente e precisa. Não preciso nem mencionar como a condução narrativa do diretor Guillermo del Toro é primorosa em cada ponto do filme. No entanto, ao contrário do que alguns podem pensar ao ver o título do filme, A Espinha do Diabo não tem nada com o gênero terror. É um suspense simples, mas tecnicamente bem feito!


Apesar da atmosfera sombria e isolada naquele lugar aparentemente longe de tudo e de todos; o filme predomina do clima misterioso e a convivência entre os garotos perante os administradores do local, e, consequentemente a revelação por trás da aparição do menino fantasma. 

NOTA: 7,5/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

Um comentário:

  1. Eu achei um bom filme, mas inferior aos trabalhos posteriores do diretor.

    Abraço

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