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quarta-feira, 4 de abril de 2018

ROBINSON CRUSOÉ (1997)


O famoso escritor inglês Daniel Defoe foi o dono de uma famosa obra literária chamada Robinson Crusoé, que havia sido adaptada para as telas algumas vezes, entre essas adaptações, temos a de 1997. O livro virou filme, ambos o mesmo título. O filme foi dirigido por Rod Hardy e George T. Miller, e é estrelado por Pierce Brosnan, Polly Walker e Willian Takaku. O filme assim como o livro, conta a biografia fictícia de Robison Crusoé, após sobreviver a um naufrágio, vai parar em uma ilha selvagem.

Sinopse: Robinson Crusoé é um marinheiro britânico, único sobrevivente de um naufrágio, que é levado pelas águas até uma remota ilha deserta. Enfrentando os desafios da natureza e vivendo em extrema solidão, Crusoé se vê forçado a lutar contra as armadilhas da própria mente, a fim de manter-se longe da loucura. Mas a grande ironia chega por meio de um nativo que Crusoé salva de uma tribo de canibais, o qual batiza de Sexta-feira. A necessidade urgente de companhia fará Crusoé confrontar seus princípios racistas, nascendo daí um laço tão grande de amizade como ele nunca havia conhecido. E é essa amizade peculiar que lhe dará forças para sobreviver a todas as adversidades e encontrar seu caminho de volta a civilização.


Por ser uma aventura, Robinson Crusoé não decepciona quando o assunto é abordar a questão da sobrevivência. E por se basear na época em que a escravidão era algo comum, o choque é ainda maior, quando homem branco convive junto com homem negro. Antes disso, o marinheiro não tem companhia nenhuma a não ser de um cachorro, mas logo percebe que tal ilha onde está, vive alguns nativos, e coincidentemente Crusoé presencia um ritual canibalesco onde é arrancado o coração das vítimas. E uma das vítimas a quem Crusoé salva, será aquele que mudará completamente a forma do marinheiro homem branco enxergar o mundo.

Por motivos éticos, Crusoé considera que aquele nativo pode muito bem ingressar em uma sociedade, que apesar dele ser negro, é o homem que salvou a sua vida da imensa solidão. Crusoé o chama de Sexta-feira, por ser nesse dia que o havia encontrado. A convivência de ambos muda muito as convicções do marinheiro, exceto na questão da religião. Sexta-feira acreditava que Pakia, um crocodilo era seu deus, enquanto Crusoé acreditava no deus da bíblia. Um choque de culturas diferentes se torna bastante evidente. Mas ainda assim, Sexta-feira aprende a falar a língua de Crusoé, e a amizade dos dois vai ganhando espaço.


Quando Sexta-feira descobre que Crusoé é o homem branco que fez tanto mal ao seu povo, acontece o pior choque, onde Crusoé se vê ameaçado a sucumbir na solidão, mas devido à amizade e por ter sido salvo, Sexta-feira o ajuda. Porém, os dois terão de enfrentar os demais nativos da ilha, que culmina em um clímax onde terá o duelo brutal entre Crusoé e Sexta-feira.

Por se passar em quase toda sua totalidade em uma ilha, rodeado de florestas. O filme nos presenteia com uma linda fotografia, e a história não é arrastada e nem cansativa, mesmo quando é claro perceber que poderia ter sido bem melhor. No final das contas, o desfecho é emocionante, retrata o valor da verdadeira amizade, mesmo diante do preconceito entre raças. Robinson Crusoé é uma ótima adaptação e merece sim ser conferida. 

NOTA: 7,5/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

Um comentário:

  1. O único filme sobre Robinson Crusoé que conferi foi uma versão dos anos setenta com Peter O'Toole.

    Abraço

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