Páginas

terça-feira, 27 de março de 2018

ENCOLHI A PROFESSORA


De vez em quando, é sempre bom passar o tempo assistindo aqueles filmes típicos de Sessão da Tarde, principalmente quando se trata de um que pode nos divertir. E acabei de assistir a um filme alemão intitulado Encolhi a Professora que foi lançado aqui no Brasil em janeiro de 2018 e foi dirigido por Sven Unterwaldt. É um filme simples, mas que deu para se entreter. Como o filme não é muito conhecido e acho difícil se tornar, o elenco dar uma força, embora as atuações não passem de medianas. No filme temos os nomes de Oskar Keymer e Anja Kling, que são os personagens que mais aparecem, ou seja, os protagonistas.

O enredo do filme é bem clichê, se centraliza em um garoto chamado Felix Vorndran (Keymer), que estuda em uma escola cuja diretora, Frau Dr. Schmitt-Gössenwein (Anja Kling), é uma verdadeira peste. Certo dia, Feliz, determinado a se vingar desta professora, arma um esquema maluco que tem consequências complicadas: a diretora acaba encolhendo, se tornando uma miniatura de si mesma.


Além da comédia apresentada, o filme apela muito para fantasia logo no começo, onde monumentos na escola se movem como se estivessem vivos. A princípio se pode imaginar que poderia ser uma escola mal assombrada, mas passa muito longe disso. O filme se justifica em relação ao que acontece com a professora, a um espírito de um homem que pelo que pude entender, domina o ambiente escolar, e a cada decisão errada por parte dos dirigentes, haveria consequências que os motivariam a mudar.

No começo, antes da professora encolher, o filme parece um pouco meloso onde o jovem protagonista se vê meio perdido em uma escola nova. Sua família é pouco desenvolvida e não há maiores explicações sobre seu passado ou como é a convivência com o pai, pois a mãe trabalhava fora. Então, no meio desse ambiente típico de filmes da Sessão da Tarde, a coisa só começa a ficar interessante quando acontece o evento que dá o título ao filme. Embora após isso, a voz da mini professora seja tão irritante.


Felix após saber do que houve, carrega a professora consigo até conseguir um jeito de fazê-la voltar ao normal, mas haverá barreiras pela frente, principalmente quando aparece a ameaça de fechar a escola. Achei interessante poder ver a professora que antes só mandava e era extremamente dura, passa agora a ficar vulnerável nas mãos de um aluno, sendo obrigada a depender totalmente dele. Ainda por cima, em vista de tudo isso, Felix é zombado por seus colegas por aparentemente brincar e conversar com uma boneca. No geral, o filme caminha nesse rumo: a aventura de Felix e sua mini professora em busca de um meio para fazê-la voltar ao normal, e no meio disso, eles obtém a ajuda de uma colega da classe de Felix.

Mesmo com alguns furos, atuações um tanto exageradas e uma história que acaba se perdendo do meio para o fim, Encolhi a Professora teve bons efeitos especiais e se manteve em uma simplicidade bacana e singular, embora sua história seja clichê. Como eu disse antes, o filme deu para passar o tempo e diverte sim em alguns momentos. Sendo direcionado ao público infanto-juvenil, é bem provável que essas pessoas se divirtam e gostem do filme, e é muito provável também que um dia ele seja exibido na Sessão da Tarde, já que ainda ele é um filme recente. 

NOTA: 6/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

Nenhum comentário:

Postar um comentário