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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

TOY STORY 3


A franquia Toy Story conquistou o carinho do público geral, sejam crianças ou adultos. Os filmes que compõe a história conseguem refletir um alto grau de naturalidade, carisma, e consegue mesclar muito bem diversão com reflexão. A Pixar acertou em cheio ao produzir mais uma vez, depois de dez anos o terceiro filme da franquia, que seria o fechamento de uma trilogia de sucesso, e de fato, mais uma vez, foi um sucesso incrível! Toy Story 3 chegou aos cinemas em 2010, e deu retorno as aventuras dos brinquedos falantes, mas o que diferencia este novo filme é a fidelidade com o que é verdadeiro no mundo, isso será claramente notado e o que também não deixará de ser previsível. Dessa vez a direção ficou a cargo de Lee Unkrich, que foi co-diretor do segundo, e o elenco continua o mesmo como Tom Hanks, Tim Allen e Joan Cusack. O filme foi indicado a cinco Oscar, no qual venceu dois: Melhor Filme de Animação e Melhor Canção Original. 
Sinopse: Andy se prepara para ir para a faculdade e, inesperadamente, seus leais brinquedos se encontram no meio de uma creche! As crianças e seus dedinhos pegajosos não brincam com cuidado, então os brinquedos unem forças para planejar uma grande fuga.

Conforme já era esperado por todos, chega o momento em que Andy irá se desfazer de seus brinquedos, pois agora ele já estava com 17 anos, mas ironicamente ele ainda os guardavam em casa, só que não brincava como antes. No entanto, Woody e sua turma planejam de todas as formas chamarem a atenção de seu dono, mas logo percebem que seria inútil. Então, eles tinham um destino traçado, mas com opções; a primeira seria doar os brinquedos a outra criança; segunda era leva-los para uma creche, onde muitas crianças iriam brincar com eles; e terceira Andy os guardaria no sótão. Essa última possibilidade era de preferência dos brinquedos, pois assim continuariam perto de Andy, e o garoto iria realmente fazer isso, exceto com Woody que foi colocado na caixa que ele levaria para a faculdade.

Mas, no meio de uma confusão envolvendo os sacos onde os brinquedos foram colocados, eles acabam indo parar na creche, onde sofrem com maus tratos de crianças que não sabem brincar e também se deparam com uma rivalidade de outro brinquedo da creche, que não acredita que as crianças amam seus brinquedos de verdade, contrariando completamente o que pensa os brinquedos de Andy, em especial o caubói Woody.

Em certos momentos, o filme consegue arrancar o lado emocional e o faz ficar exposto de uma forma incrível! Diferente dos dois filmes anteriores, Andy ganha um destaque novo, e que mesmo já crescido rumo à vida adulta, ele ainda se sente preso a sua infância, que é uma fase que jamais queríamos nos despedir, talvez isso justifique o porquê ele ainda não havia se separado dos brinquedos. Por outro lado, Buzz, Jessie e os demais brinquedos com exceção de Woody, acreditam que Andy não quer mais saber deles e Buzz afirma que a missão que eles tinham para com Andy foi cumprida e que agora é uma nova fase para eles. Mas Woody era o único que sabia que Andy iria coloca-los no sótão, e que a chegada deles na creche foi um engano. Mas, mesmo assim os brinquedos acreditam que é hora de partir pra outra.

Repetindo a mesma estrutura vista nos filmes anteriores, Toy Story 3 ainda apela para resgates, tais como já estamos acostumados a ver na franquia, todavia, não é nada chato de acompanhar as aventuras e dificuldades que os brinquedos passam para poder voltar pra casa. O lado humano deles é nítido e o afeto que sentem um pelo outro se torna evidente quando um está em perigo. É como diz o Buzz: “somos uma família”. Como o final seria mais do que previsível, é óbvio que o roteiro opta por inserir uma pessoa que tinha os mesmos métodos de brincar do Andy, e já na metade do filme podemos imaginar como tudo irá acabar.

Embora seja muito emocionante ter que acompanhar a despedida de Andy e seus brinquedos, algo capaz de cortar o coração, é compreensível que isto aconteça, pois conforme já foi mencionado aqui, a realidade predomina, e o filme é impecável por não se deixar levar por sentimentos que acabariam por estragar a história. Também vale mencionar a cena onde ficamos apreensivos, e os brinquedos pareciam que não tinham mais saída, e para mostrar o quão unidos são, eles dão a mão um para o outro, tornando-se mais que evidente o afeto que sentem, mesmo sendo brinquedos, é realmente uma cena que vai lá ao nosso íntimo e puxa nossas emoções pra fora. Será muito difícil esquecê-la.

Por outro lado, a diversão continua e conseguimos assistir ao filme dando boas gargalhadas, em especial do Buzz (meu preferido dessa franquia), que acaba voltando a achar que ele era um patrulheiro espacial, e assim pensar que estar trabalhando em uma missão e também ele acaba mostrando uma face nova, como a de um cara romântico que tentava conquistar o coração de Jessie, e para isso ele age de uma forma tão cômica que é pra fazer chorar de rir. Muita diversão é o que não falta nesse terceiro filme, assim como o drama emocionante envolvendo Andy e seus brinquedos.

Não apenas este terceiro, mas todos os filmes do Toy Story é diversão garantida, e é um filme sadio para todas as idades apreciarem com muito amor e carinho! Porém, fiquei sabendo que está para lançar o quarto filme, embora pareça desnecessário, pois a trilogia fecha tão bem que não haveria necessidade de outro filme. Mesmo assim, irei acompanhar, pois espero uma ótica diferente já que os brinquedos não estão mais em companhia do Andy. Mas, no final de tudo só nos resta dizer:

“Ao infinito... E Além!”

NOTA: 10/10 

Veja o trailer no vídeo abaixo:

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