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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A ÓRFÃ (2009)



A Órfã é um filme lançado em 2009, sendo muito conhecido e admirado pelas pessoas. Sendo um terror/suspense que envolve um grande mistério sobre uma criança. A princípio parece ser um filme inocente, mas à medida que a trama caminha ao seu clímax, o filme ganha uma grande onda de terror e violência. Dirigido por Jaume Collet-Serra, que já havia dirigido A Casa de Cera em 2005, nos traz uma ótima condução da história, acompanhado com situações familiares que contribuirão para que o filme seja mais interessante. 

O casal Kate e John, interpretado por Vera Farmiga e Peter Sarsgaard respectivamente, sofre com a perda do terceiro filho, quando este ainda estava no ventre da mãe. Kate teve problemas com álcool devido a sua depressão, e para evitar o pior com toda a tragédia, eles decidem adotar uma criança já crescida. Ao irem ao orfanato, o casal se encanta com Esther (Isabelle Furhman), uma garotinha russa de apenas nove anos. Ao levarem para casa, Esther tenta se adaptar a nova família e com os novos irmãos, e Max (Aryana Engineer), a filha caçula, é a única que tem uma aproximação maior com a órfã.

No entanto, estranhos acontecimentos como acidentes passam a acontecer, onde Esther está sempre envolvida. Kate passa a desconfiar da inocência da garota, e Esther por sua vez, passa a considerar sua nova mãe como rival, e se aproveitando do seu problema com o álcool, Esther faz da vida de Kate um verdadeiro inferno, colocando todos contra ela. Aos poucos percebemos que há algo errado, há um mistério envolvendo a garota, e isso nos levará a um final devastador, mesmo que muito antes disso, podemos já prever esse mistério em algumas situações que ocorrem no filme. E mesmo que alguns elementos sejam clichês, isso pode facilmente ser ignorado.

Isabelle Furhman consegue convencer o público com sua personagem psicopata. Alguns, no entanto, criticaram o filme por ser uma criança como vilão principal. E Vera Farmiga, já sendo uma veterana diante das câmeras não decepciona nem um pouco. A rivalidade de sua personagem com Esther é nítida e que envolve a todos de sua família. Mesmo sendo um filme previsível, A Órfã surpreende e se torna claro perceber o porquê as pessoas o elogiam, seja pela sua história, pelos personagens ou pelo surpreendente final. Vale mencionar que nem todos o consideram como filme de terror, e sim como um thriller misterioso. Mas cada um tem sua visão e controvérsias sempre irá existir.

Spoilers! Se você ainda não assistiu “A Órfã”, NÃO CONTINUE MAIS A LEITURA! Quem avisa amigo é!

Esther carrega um segredo que ninguém de sua nova família esperava, e mesmo que eu disse antes que isso seria previsível diante de algumas situações vistas no decorrer do filme, o final ainda consegue surpreender. Esther não era apenas uma garotinha inocente, e sim extremamente cruel! Mas ela não era uma criança, tal como todos achavam. Na verdade, Esther era uma mulher adulta de 33 anos, e que sofria de hipopituitarismo, que é uma síndrome que a impedia de crescer e a deixava com a aparência de uma criança e seu nome verdadeiro não era Esther, e sim Lenna Klammer. O seu plano era matar Kate e os filhos, para ficar com John, se este recusasse, seria morto também. E ela já tinha feito tal façanha outras vezes, e por isso ela era procurada pelas autoridades. Puxa! Dá um nó na garganta isso!

E mesmo havendo crianças no elenco, sendo uma delas a antagonista, o filme contém um grau de violência bem maior do que o esperado, e isso para um filme de terror dá uma alta confiança na expectativa de que isso irá impressionar o público, e de certa forma, o longa conseguiu fazer isso. 


NOTA: 8,4/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

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