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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

GUERRA DE CANUDOS



No decorrer da história de nosso país, aconteceram inúmeros eventos históricos, entre eles a guerra de Canudos que aconteceu nos anos de 1896 e 1897, no sertão da Bahia, e se você estudou história sabe muito bem como isso começou e terminou. O cineasta Sérgio Rezende dirigiu um filme onde retrata os acontecimentos relacionados a essa guerra e como muitas pessoas foram afetadas pelo movimento liderado por Antônio Conselheiro que era contra a República que havia sido proclamada em 1889, e com isso protestava e pedia de volta a Monarquia. O filme de Sérgio Rezende intitulado Guerra de Canudos foi lançado em 1997, cem anos após o fim da guerra. 

Com o roteiro escrito por Sérgio Rezende e Paulo Halm, o filme é estrelado por Cláudia Abreu, Marieta Severo, José Wilker, Selton Mello, Tuca Andrada, Paulo Betti e José de Abreu. O filme narra os eventos que antecedem a guerra, a eclosão e o desfecho da mesma. Tudo mostrado diante das interpretações de personagens que possuem pontos de vistas diferentes a realidade que os rodeavam.

A personagem principal, de onde a trama focaliza em especial é Luiza (Cláudia Abreu), que é filha de Zé (Paulo Betti) e Penha (Marieta Severo), que vivem em família em um remoto sertão, de onde os moradores passam extremas necessidades, principalmente a falta de água. Como a República era recém-formada, iniciou-se uma grande cobrança de impostos aos sertanejos. A família de Luiza achava que pagar impostos era uma espécie de roubo que o novo governo havia implantado. E suas condições de vida os induzem a jamais apoiar tal ato republicano.

O desenvolvimento para o clímax do filme começa com a chegada de Antônio Conselheiro (José Wilker), um peregrino que viajava a pé no sertão nordestino protestando contra a nova ordem do país, entre eles a cobrança de impostos. Conselheiro se proclamava o enviado de Deus para libertar o povo das garras da República e seus discursos convenciam facilmente as famílias pobres que quase não tinha nada e mesmo assim se viam obrigados a pagar impostos. A família de Luiza se une ao grupo de Conselheiro e abandonam tudo com a fé de que suas vidas irão melhorar em companhia daquele a quem eles passam a considerar o seu “salvador”.

Porém, Luiza que não foi com a cara do peregrino, não aceita ir com sua família para seguir Conselheiro e acaba fugindo, e para sobreviver ela acaba tornando-se uma prostituta. Enquanto isso, o novo governo republicano decide travar uma guerra contra aqueles que se opõem, e no caso de Canudos estava crescendo rapidamente, fazendo o governo acreditar que ali se trata de uma ameaça. E dessa forma, inicia um conflito entre as forças armadas e os habitantes de Canudos (local onde Antônio Conselheiro adotou como morada para ele e seus seguidores).

O filme contém 2 horas e 40 minutos de duração. Ele chegou a ser dividido em uma minissérie que foi exibida na tv aberta. Metade desse tempo se passa durante a guerra, onde houve inúmeras mortes. Sergio Rezende dirigiu o filme com alto estilo e orgulhosamente inovou os filmes do cinema nacional que antes não havia tanta criatividade e principalmente cenas de ação. A ideia de dirigir um filme histórico se deu a partir da leitura de um livro sobre os sertões, e o tempo de trabalho na produção inteira do filme, foi no período de uns 4 anos. Mas valeu a pena! O filme é muito bem feito e equipado para um filme de guerra com grandes cenas ação. Além de ter um ótimo elenco, mas que nem todos se saíram bem com seus papéis. Porém, se há um grande defeito em Guerra de Canudos são justamente as lutas corpo a corpo entre soldados e arruaceiros, cenas muito mal ensaiadas, sem coreografia e emoção.

Entretanto, os 160 minutos de duração passam despercebido diante de um desenvolvimento extremamente interessante. E Sergio Rezende usa de grande talento o posicionamento das câmeras no meio dos conflitos que acontecem. O local de gravação foi realmente dentro do seco e quente sertão nordestino. E por ser ambientalizado em sua totalidade no sertão, podemos ver em primeira linha o drama vivido pelos habitantes dessa região. O filme é acima de tudo uma retratação perfeita das regiões pobres desse país chamado Brasil, e que infelizmente acabam algumas vezes sendo esquecidas pelas autoridades. 

NOTA: 7,8/10 

Veja o trailer do filme no vídeo abaixo: 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

GHOST: DO OUTRO LADO DA VIDA



Um dos melhores filmes de romance da década de 90, que marcou época, tanto pelo seu conteúdo, quanto a trilha sonora, destaque para a música tema. Ghost: Do Outro Lado da Vida foi dirigido por Jerry Zucker e lançado em 1990, onde foi indicado a cinco Oscar e venceu dois. É protagonizado por Patrick Swayze e Demi Moore, e foi justamente nesse filme que suas carreiras no cinema chegaram ao auge, e os fizeram mundialmente conhecidos, pois Ghost é um romance que além de ter marcado época em diversos países, obteve também um tremendo sucesso nas bilheterias. Além de Swayze e Moore, o elenco também conta com a participação de Whoopi Goldberg e Tony Goldwyn.

O filme é uma mistura de romance com drama, além de conter boas pitadas de comédia. Sua história se centra no casal Sam (Patrick Swayze) e Molly (Demi Moore). Sam é um bancário bem sucedido, e sua convivência com Molly é o que podemos chamar de casal perfeito. Mas suas vidas serão arrasadas quando são atacados na rua após voltarem de uma apresentação. Esse ataque acaba por tirar a vida de Sam, que tem seu espirito vagando sem poder ter nenhum contato com ninguém, nem tocar em nada. A situação piora quando Sam, em espirito descobre que sua morte foi planejada e que agora sua amada corre perigo, e para poder ajudá-la, ele utiliza Oda Mae (Whoopi Goldberg), uma médium trambiqueira, que é a única que consegue ouvi-lo, e dessa forma ele conseguirá alertar Molly sobre o perigo que esta corre.

Pra deixar bem claro, Ghost é um filme espírita, pois seu tema é a comunicação com os mortos. É interessante perceber como todo aquele romance ia por água abaixo após a tragédia com o protagonista. Isso conduz o filme para uma investigação acompanhado de momentos cômicos da personagem Oda Mae. É um filme que foi imortalizado por seu conteúdo romântico e a famosa música “Unchained Melody”.

Os efeitos especiais pode não ter a tecnologia que temos hoje, mas ainda assim, quem o assiste hoje em dia não perceberá nada de defeituoso, muito pelo contrário, poderá facilmente perceber que foi um bom trabalho e digno de um filme de sucesso, e vencedor de Oscar, além de uma dinâmica essencial que faz do longa um filme extremamente agradável. Mesmo sendo um dos clássicos de romance mais conhecidos da década de 90, há aqueles que o consideram como mais um filme medíocre e bobo. Por outro lado, há aqueles que o veneram pelo seu tema e seus personagens carismáticos. Além do romance, há um clima de vingança por parte do protagonista, ao descobrir que o verdadeiro causador de sua morte é aquele a quem ele considerava seu melhor amigo, e que depois de sua morte, Molly estava sendo seu alvo. 

Oda Mae é a personagem que mais cativou o público, ela é uma médium vigarista que aplica golpes em seus clientes, mas sua vida muda com a chegada de Sam que falava e ela era a única que o ouvia, sendo uma personagem engraçada e que se torna a diversão do filme inteiro. O desempenho da atriz Whoopi Goldberg foi muito elogiado pelos críticos, e no qual rendeu ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, além de outros prêmios.

Ghost: Do Outro Lado da Vida funciona com o público que já sofreu alguma perda, seja na vida normal ou amorosa. Há cenas tocantes que são capazes de nos arrancar lágrimas. E uma curiosidade a respeito disso é que no México, os ingressos femininos vinham acompanhados de um lenço, já improvisando o que iria acontecer nas salas do cinema. Além de conter uma linda mensagem, o filme ainda traz cenas fortes, tais como a morte do antagonista ao ser perfurado por um pedaço de vidro e também as criaturas sombrias que emergem do inferno. Além disso, o tema sobre os mortos pode ser assustador para algumas pessoas.

Mesmo com tudo isso, quem ainda não assistiu Ghost: Do Outro Lado da Vida é importante vê-lo com um olhar romântico, pois começa e termina dessa forma. Eu o vi pela primeira vez por recomendação de minha mãe, que adora esse filme! E ao saber que se tratava de um romance, fui ver com esses olhos, mas me surpreendi com inúmeros aspectos, desde os espíritos dos mortos surgirem até estranhas criaturas que levam os maus para o inferno, e isso de certa forma me fez enxergar um diferencial com outros romances que já assisti. E mesmo que haja críticas negativas em relação a essa obra, você tem que ver por si mesmo e julgá-lo com base em suas convicções. 

NOTA: 10/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

JOGOS MORTAIS 2



Geralmente os filmes que dão continuidade a outro que fez um grande sucesso, é popularmente conhecido como filmes “caça-níqueis”, que tem como objetivo ganhar mais dinheiro, se aproveitando do sucesso anterior, e na maioria das vezes a continuação não chega nem perto do original. Jogos Mortais que havia sido lançado em 2004, foi um estouro no cinema de horror independente, onde James Wan juntamente com Leigh Wannel criaram o filme que posteriormente geraria inúmeras continuações e todas elas acabaram por serem inferiores. Pois não há como se equiparar a qualidade técnica como também a história surpreendente que o primeiro filme trouxe, a ponto de nos deixar perplexos!

Jogos Mortais 2 foi lançado em 2005 dando continuidade a história do filme anterior, porém com algumas mudanças e novos personagens. James Wan foi o produtor do filme, a direção ficou a cargo de Darren Lynn Bousman que também escreveu o roteiro em parceria com Leigh Wannel. O filme se centrará em oito pessoas que se encontram presas em uma casa, onde é liberado um gás mortal. O antídoto para desfazer o efeito do gás está em diversos pontos da casa, e eles têm exatamente 2 horas para encontrar, caso contrário, todos iriam sangrar até morrer. Sete dessas pessoas têm uma ligação comum, elas foram incriminadas pelo detetive Eric Matthews (Donnie Wahlberg) e a outra vítima é seu filho Daniel (Erik Knudsen), e entre as sete pessoas está Amanda (Shawnee Smith), uma sobrevivente das armadilhas de Jigsaw (Tobin Bell).

Jogos Mortais 2 pode não superar o primeiro filme, mas ele supera os demais. A história é tão impactante quanto ao anterior, em especial o desfecho onde em todos os filmes da franquia tenta nos surpreender com revelações enigmáticas. Tobin Bell aparece mais vezes, já que todos sabem que o personagem dele é o autor dos jogos. É incrível que todos os eventos do filme tem um propósito final, e Jigsaw brinca com a mente de suas vítimas as induzindo a seguir o caminho que ele já havia planejado bem antes. Um golpe de mestre que exalta ainda mais esse personagem macabro e épico!

Se há uma coisa nesse segundo filme que agrada mais, são as armadilhas diferentes das que vimos no filme de 2004, muitas delas são tão criativas, e notamos que quanto mais criativo for, mas mortal é. Há cenas que podem incomodar pessoas sensíveis, uma delas é quando Amanda é jogada em um poço cheio de seringas, onde várias delas espetam a pele dela, tudo mostrado em close, na intenção de arrepiar mesmo o espectador. Há alguns detalhes que ficam obscuros no decorrer do filme, mas que são muito bem explicados nas sequências. Como já dito antes, essas continuações são fracas se comparadas com o original, no entanto, se há uma coisa extremamente útil nessas sequências, são justamente as explicações de vários detalhes que ficaram em aberto em filmes anteriores. Esse é um ponto muito forte e que me faz gostar da franquia!

Os personagens que vieram do filme anterior e que voltaram para este são mais desenvolvidos, porém, Donnie Wahlberg é o único dos novos que tem uma participação de extrema importância, os demais só servem para encher o elenco e cumprir seus papeis que irão sofrer nas armadilhas. Vale lembrar que o desfecho é surpreendente! Não conseguimos imaginar a realidade verdadeira do filme, e isso foi genial e contextualizando o roteiro, isso se encaixa perfeitamente!

Outro detalhe importante sobre Jogos Mortais 2 é que ele prepara o público para presenciar torturas e armadilhas muito mais fortes e mirabolantes do que estamos acostumados a ver, digo isso pra quem não costuma ver filmes do tipo. Mas em sua estreia foi basicamente isso, o filme nos dá uma degustação do que estaria por vir nas continuações. E mesmo sendo inferior ao primeiro filme, Saw 2 (título em inglês) é um ótimo filme de terror, um prato cheio para os fãs. 

NOTA: 8,6/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

sábado, 23 de setembro de 2017

O SEQUESTRO (2017)


Até que ponto uma mãe pode chegar, para poder salvar a vida seu filho? O filme intitulado O Sequestro lançado em 2017 dirigido por Luis Prieto e estrelado por Halle Barry, mostra uma situação de desespero de uma mãe, após seu filho ser sequestrado. Guiado por seus instintos de mãe, ela não espera pela polícia, e sim ela mesma irá perseguir os sequestradores e não desistirá até que seu filho esteja a salvo em seus braços. 

Esse é mais um filme de suspense que segue a mesma linha daqueles clichês e sem um roteiro complexo. Não há desenvolvimento de nada além do sequestro relâmpago que acontece com o filho de Karla (Halle Barry) em um parque. Karla é uma mulher divorciada que luta pela guarda de seu filho, pois seu ex-marido planeja tirá-lo. Trabalhando como garçonete, onde ela lida com clientes chatos e que querem a todo custo irritá-la, Karla é uma mulher equilibrada e batalhadora. É mais do que nítido o amor dela pelo seu filho Frankie (Sage Correa), considerando como a razão do seu viver. Mas tudo muda quando eles estão em um parque, e com um pequeno descuido de Karla, seu filho desaparece. Ao procura-lo, ela o avista sendo arrastado para um carro.

Não sei se você percebeu, mas como toda aquela gente que estava no parque não viu nada? Vale mencionar que o garoto estava sentado em um banco rodeado de pessoas ao ser confrontado por uma mulher estranha. Mas enfim, após o garoto ser levado, Karla não se preocupa em chamar a polícia, até por que no meio do desespero, seu celular cai no chão. Assim, sozinha ela passa a perseguir o carro dos sequestradores em uma busca alucinante que perdura durante todo o filme. 

O diretor inclui um clima de suspense com cenas de ação, que agrada a quem gosta do gênero, porém, alguns detalhes antes mencionados, tais como a briga de Karla e seu ex-marido pela guarda do filho são jogadas para escanteio, não há desenvolvimento sobre isso. O filme apela apenas para o possível resgate da criança sequestrada feito pela própria mãe, já que a policia nem sequer se mexe durante todo o longa, algo que me incomodou um pouco.

Há também alguns furos durante a perseguição na rua. Ao perceberem que a mãe do menino estava em sua cola, a dupla sequestradora começa a atirar objetos pra fora do carro, com a intenção de atingir Karla. Mas isso acontece em uma parte muito movimentada da rodovia, onde vários outros carros estavam atrás, e chega a ser incrível que ninguém chama a policia para tal ato suspeito, sem contar no carro de Karla que estava mais do que evidente para os outros motoristas perceberem que ela estava seguindo aquele carro suspeito. Não posso deixar de mencionar a cena onde o bandido sai do carro com uma faca e Karla deveria aproveitar a oportunidade para atropelá-lo, assim ele não ia mais fugir com seu filho, mas nem isso ela faz, pois ela fica com medo e engata a marcha ré. Meu Deus que burrice!

Mas com todos esses furos, e com uma história clichê, O Sequestro agrada quando o espectador gosta de filmes agonizantes. Torcemos para que a personagem consiga seu objetivo. Vale ressaltar que Halle Barry é uma ótima atriz e que os furos do filme não são culpa dela e sim do roteiro fraco que o filme teve. Afinal, ela já tinha brilhado em um suspense um pouco parecido Chamada de Emergência (leia nossa crítica aqui). 

Assim, a atuação da protagonista é o principal aspecto que salva o filme junto com seu conteúdo, ela consegue segurar o filme todo nas costas e também nos repassa com precisão o desespero de uma mãe. Embora o filme foque apenas no carro de Karla e em nenhum momento no veículo dos sequestradores, (algo que também senti falta) é um bom filme de suspense e que vale a pena ter a experiência de vê-lo, em especial se você gosta de filmes tensos. 

NOTA: 6,4/10

Veja o trailer no vídeo abaixo:

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

PLANETA DOS MACADOS - A GUERRA



O sucesso do remake sobre a saga Planeta dos Macacos nunca esteve tão bem recebida pelo público. Após dois filmes de grande sucesso, o diretor Matt Reeves resolveu encerrar a trilogia ao dirigir o filme Planeta dos Macacos: A Guerra lançado nesse ano de 2017, e aqui no Brasil saiu no mês passado (agosto). O filme continua de onde parou o segundo, e conforme o costume, os efeitos especiais ganharam novamente destaque, a brilhante atuação de Andy Serkis, que novamente encarnou o macaco Cesar também foi cativante. Além de Serkis, o filme também conta com a participação de Steve Zahn, Woody Harrelson, Karin Konoval e Ty Olsson. 

O filme se resume nos eventos onde Cesar e os demais macacos são obrigados a travar um conflito mortal com um exército liderado por um coronel cruel e que tem um ódio muito grande dos macacos, mostrando a coerência com o filme anterior, onde é dito no final que um exército estava a caminho e que iria travar uma batalha contra os símios. Tal conflito acaba ocasionando em muitas mortes da parte dos macacos, o que faz do protagonista Cesar ceder aos seus instintos e lutar por sua espécie, tal como nunca tinha feito.

Embora o título do filme sugira uma guerra, este terceiro filme da trilogia passa bem longe de ser uma grande guerra tal como muitos fãs esperavam inclusive eu. Apesar de ter várias cenas de combate no filme, o principal foco está no conflito interior de Cesar, ali sim há uma guerra contra sua consciência, até mesmo o faz passar por alucinações com o macaco Koba, morto no filme anterior. Cesar anseia em acabar com a guerra, mas olhando pelo lado dos humanos, o coronel responsável pelo ataque aos macacos e antagonista do filme, luta pela humanidade, já que esta havia sido devastada pela gripe símia, doença a quem eles apontam os macacos como a principal causa. Um conflito interno e externo, mas não uma guerra tal como houve em Planeta dos Macacos: O Confronto.

O protagonista chega a ponto de rejeitar a ajuda de seus amigos e parte sozinho para a batalha com o coronel, no caminho ele passa por diversas situações um tanto dramáticas. Sim, o filme contém muito drama envolvido no contexto do que se passa a tal guerra que o filme sugere. Essa segunda parte, a jornada de Cesar, é um pouco cansativa, e deveria ter sido bem mais curta, sendo que o ápice de Cesar é a vingança contra a morte de sua família, mas ao mesmo tempo ele ainda sonha com uma possível paz com os humanos. E ao contrário dos dois filmes anteriores, Cesar é a figura central desse filme, onde passamos a maior parte do tempo com ele na tela, exceto em algumas poucas situações onde aparecem humanos ou outros macacos.

Embora eu tenha achado Planeta dos Macacos: A Guerra o mais fraco da trilogia, a direção de Matt Reeves é altamente considerável quando se quer repassar um clima de suspense quando o protagonista e o antagonista se encontram pela primeira vez, além disso, a condução da história é peculiar com ambas às situações, tanto dos macacos como a dos humanos. É um desfecho perfeito para uma saga famosa e que nessa era da tecnologia cativou milhões de fãs. 

NOTA: 6,7/10

Veja o trailer no vídeo abaixo: